O tempo não para não, e a realidade íntima não se altera com o simples passar do tempo. Ela não se desgasta, não se torna obsoleta e nem se recicla, sem vontade e esforço. E, para não inverter suas prioridades, viva no mundo, mas não se torne escravo dele. Antes de mais nada, cuide de adquirir grandeza íntima, que é o mais importante. Então: seja honesto, justo, bondoso, leal e trabalhador, mesmo nos momentos em que é difícil ser. De nada lhe adiantará conquistar coisas e perder-se a si próprio. Pense nisso. E no mais, vamos que vamos, ETA nóis. Um ótimo final de semana a todos.
sexta-feira, 31 de agosto de 2018
quinta-feira, 30 de agosto de 2018
De que vale o Perdão
Sejamos sempre aquele que perdoa, acolhe, abraça. Com essa atitude, com certeza, quebraremos resistências, criaremos clima de harmonia e seremos felizes. Porque ser feliz é ter consciência de que não demos causa a distanciamentos familiares, nem colocamos nuvens escuras nos relacionamentos. Ser feliz é viver cada dia, todos os dias, semeando afeições, entendimento, estreitando laços, semeando amor. Pensemos nisso. Bora ser feliz então. E no mais, vamos que vamos, ETA nóis.
A Vida Individualista
O poema grave é de Bertolt Brecht, influente dramaturgo e poeta alemão do século XX.
A questão gravíssima é do ser humano, desnudado em linhas poéticas, exposto pelo pensador que aqui nos convida a refletir sobre a indiferença.
A vida individualista, que prioriza o "EU" em detrimento do outro, apresenta-se como um dos problemas mais sérios da atualidade humana. O egoísmo, a cobiça, o medo, transformaram grande parte dos seres ditos humanos em autômatos ilhados.
Autômatos, sim, pois evitam pensar, refletir, ponderar, em nome de uma falsa falta de tempo. Autômatos que se plugam na tomada pela manhã, e se desplugam à noite, sem terem realmente estado presentes em seus dias, em suas próprias vidas.
Ilhados também, pois se isolam das pessoas, do contato humano. Não se pode mais confiar em ninguém, não se pode mais contar com ninguém. Todos são suspeitos... - afirmam alguns. Ilhados, usam das tecnologias do mundo moderno, que visam apenas auxiliar o homem em suas tarefas, para manterem uma distância segura do Mundo. E o virtual parece ser mais seguro, mas fácil que o real... Enganamo-nos em nome de uma suposta segurança.
Assim deixamos de nos importar com os outros, vivendo um constante salve-se quem puder, como se o desespero fosse grande auxílio. E quanto mais nos afastamos, mais difícil é a volta.
Amizades que deixamos de cultivar na infância, na juventude, hoje fazem falta a muitos homens e mulheres, vítimas de transtornos psicológicos, como a depressão. Relacionamentos familiares fortes, envolvendo cumplicidade e carinho, no futuro nos farão falta, pois quando precisarmos nos abrir, desabafar, perceberemos que não temos intimidade com ninguém para tal. É preciso agir. Agir enquanto há tempo.
Será tão difícil dar atenção, se importar com aqueles que estão ao nosso redor? Será tão difícil romper esta barreira da indiferença, e perguntar: Como você está? - realmente desejando saber como anda a vida do outro?
O Mundo não sou eu mas os outros. O Mundo somos nós sim. Estamos todos expostos ao mesmo tipo de experiências, às mesmas provações, aos mesmos aprendizados. É preciso agir. É preciso se importar mais. Como diria uma certa pessoa: "É preciso amar como se não houvesse amanhã".
É meus amigos, é preciso quebrar o gelo da indiferença, e perceberemos que as águas que irão verter aplacarão nossas sedes mais secretas. Despertemos ainda hoje, e perceberemos que o brilho do sol é mais seguro do que a escuridão dos olhos fechados. Pense nisso, e no mais, vamos que vamos, ETA nóis.
quarta-feira, 29 de agosto de 2018
A vida como uma colmeia
Você já parou algum dia para pensar como funciona uma colmeia? Já se deu conta de que nela tudo é ordem, disciplina, preocupação pelo todo?
A colmeia é formada por células de cera, que se contam aos milhares. Em algumas dessas células existem ovos ou larvas de abelha. Outras servem como depósitos de pólen e de mel. Essas são os favos de mel.
Numa colméia podem existir até 70 mil abelhas, que exercem diferentes funções.
As operárias são as que alimentam as larvas, cuidam da colmeia, trazem comida para todos os habitantes da comunidade. Elas começam como faxineiras, limpando as células onde estão os ovos. Depois produzem a geleia real que serve para alimentar as abelhas mais jovens e a rainha. Também trabalham como babás alimentando as abelhinhas mais crescidas com pólen e mel.
Com dez dias de vida elas se tornam construtoras. Começam a produzir cera, que lhes permite construir e remendar as células da colméia.
A rainha tem como tarefa botar ovos, dos quais sairão as operárias, os zangões e as novas rainhas. No verão chega a botar em um só dia 1.500 ovos. O zangão, desde que nasce, tem por tarefa a procriação com a rainha. Depois morre. Tudo na colméia reflete ordem, equilíbrio.
As operárias são também as que saem da colmeia para buscar a matéria prima de que necessitam. Estranhamente, elas nunca se enganam no caminho de volta para casa, para onde retornam com sua preciosa carga.
Embora sua vida seja curta, de cinco semanas apenas, elas não se cansam de trabalhar, sem cansaço, pelo bem-estar de toda a equipe.
Podemos pensar na família como uma colmeia racional. Cada um tem sua tarefa a cumprir, visando o crescimento da pequena coletividade, como exige o lar. E todos são importantes no desempenho do grupo doméstico.
É no seio da família, na intimidade do lar, que se vão descobrir operárias incansáveis, trabalhando sem cessar, não se importando consigo mesmas. Em constante processo de doação.
É na família que se aprende a transformar o fel das dificuldades, as amarguras das incompreensões no mel das atenções e do entendimento.
É ali que se exercita a cooperação. Afinal, como a família é uma comunidade, há necessidade de ajuda mútua. Quando a família enfrenta as dificuldades com união, cresce e supera problemas considerados insolúveis.
Para que a família progrida no todo, cada um deve se conscientizar de sua tarefa e realizá-la com alegria. É por este motivo que as crianças devem ser incentivadas, desde cedo, a pequenas tarefas no lar. Retirar os pratos da mesa, lavar a louça, aquecer a mamadeira do menorzinho. Renúncia a um pequeno lazer para satisfazer o outro. Nem que seja somente a satisfação da companhia ou de um diálogo amistoso.
Se na colmeia familiar reinar o amor, conseguiremos com certeza ter elementos para uma atuação segura, verdadeiramente cristã, junto à família maior, na imensa colmeia do mundo.
A família é abençoada escola de educação moral e espiritual. É oficina santificante onde se burilam caracteres. É laboratório superior em que se refinam ideais. Pense nisso, e no mais vamos que vamos ETA nóis.
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