quarta-feira, 15 de maio de 2019

VENCENDO AS TEMPESTADES DA VIDA (Por Pedro Machado)


Há noites muito escuras em que o vento violento e ruidoso traz a tempestade inclemente. Os trovões e os relâmpagos invadem a madrugada como se fossem durar para sempre. Não há como ignorar os sentimentos que tomam de assalto nossos frágeis corações.

O medo e a incerteza tiram nosso sono, e passamos minutos infindáveis, imaginando o pior, temerosos de que o céu possa, de um momento para o outro, cair sobre nossas cabeças. Sem, no entanto, qualquer aviso, o vento vai se acalmando, as gotas de chuva começam a cair com menos violência e o silêncio volta a imperar na noite.

Adormecemos sem nos dar conta do final da intempérie, e quando acordamos, com o sol da manhã a nos beijar a fronte, nem sequer nos recordamos das angústias da noite. Os galhos caídos na calçada, a água ainda empoçada na rua, nada, nenhum sinal é suficientemente forte para que nos lembremos do temporal que há poucas horas nos assustava tanto.

Assim ainda somos nós, criaturas humanas, presas ao momento presente. Descrentes, a ponto de quase sucumbir diante de qualquer dificuldade, seja uma tempestade ou revés da vida, por acreditar que ela poderia nos aniquilar ou ferir irremediavelmente.

Homens de pouca fé, eis o que somos. Há muito tempo fomos conclamados a crer no amor do pai, soberanamente justo e bom, que não permite que nada que não seja necessário e útil nos aconteça. Mesmo assim continuamos ligados à matéria, acreditando que nossa felicidade depende apenas de tesouros que as traças roem e que o tempo deteriora.

Permanecemos sofrendo por dificuldades passageiras, como a tempestade da noite, que por mais estragos que possa fazer nos telhados e nos jardins, sempre passa e tem sua indiscutível utilidade. Somos para Deus como crianças que ainda não se deram conta da grandiosidade do mundo e das verdades da vida.

Almas aprendizes que se assustam com trovões e relâmpagos que, nas noites escuras da vida, fazem-nos lembrar de nossa pequenez e da nossa impotência diante do todo. Se ainda choramos de medo e não temos coragem bastante para enfrentar as realidades que não nos parecem favoráveis ou agradáveis, é porque em nossa intimidade a mensagem do cristo ainda não se fez certeza.

Nossa fé é tão insignificante que ante a menor contrariedade bradamos que Deus nos abandonou, que não há justiça. Trata-se, porém, de uma miopia espiritual, decorrente do nosso desejo constante de ser agraciados com bênçãos que, por ora, ainda não são merecidas.

Falta-nos coragem para acreditar que Deus não erra, que esta característica não é dele, mas apenas nossa, caminhantes imperfeitos nesta rota evolutiva. Falta-nos humildade para crer que, quando fazemos a parte que nos cabe na tarefa, tudo acontece na hora correta e de forma adequada.

As dores que nos chegam e nos tocam são oportunidades de aprendizado e de mudança para novo estágio de evolução. Assim como a chuva, que embora nos pareça inconveniente e assustadora, em algumas ocasiões, também os problemas são indispensáveis para a purificação e renovação dos seres.

Por isso, quando tempestades pesarem fortemente sobre nossas cabeças, saibamos perceber que tudo na vida passa, assim como as chuvas, as dores, os problemas. Tudo é fugaz e momentâneo. Mas tudo, também, tem seu motivo e sua utilidade em nosso desenvolvimento. Pensemos nisso, E no mais vamos que vamos, ETA nóis.

terça-feira, 14 de maio de 2019

UM MODELO A SER SEGUIDO (Por Pedro Machado)


"Um Modelo a ser seguido". 

É normal! Esta é uma expressão que se escuta muitas vezes, quando se deseja justificar determinados comportamentos e atitudes. É normal! Todos fazem! Em verdade, nos equivocamos. O fato de muitos procederem de determinada maneira não quer dizer que aquilo seja normal. 

Por exemplo, pode ser comum dizer palavrão. Mas, com certeza, não será padrão de normalidade, a não ser que nos esqueçamos dos itens mínimos de educação. Pode ser comum a mentira, o enganar o outro. Contudo, não poderá ser considerada atitude normal, pois fere a ética. Observando bem, constatamos que os seres humanos somos muito propícios à imitação, a copiar modelos. 


Uma atriz aparece com um vestido diferente e, logo, é imitada por muitas mulheres. As lojas reproduzem aquele modelo, disponibilizando-o à venda, sabendo que terão mercado garantido. O corte de cabelo do ator famoso de filme em cartaz, de imediato é imitado por centenas de garotos. 

Assim é com a gíria que se alastra como rastilho de pólvora, com trejeitos, danças. A adolescente aparece na escola com um tênis da marca X. É o que basta para as colegas pressionarem os pais por um igual. 

Assim é com quase tudo. Imitam-se falas, maneiras de andar, de se expressar. Fazer como o outro, agir como algum modelo se torna nocivo, quando a ação imitada conduz a algo ruim. No século XIX, quando o escritor russo Léon Tolstoi publicou seu famoso romance Anna Karenina, o número de suicídios multiplicou. 

As mulheres que se acreditavam não amadas, que tinham problemas semelhantes aos da pobre heroína do romance russo, procuraram a mesma falsa porta do suicídio. Mas, se há exemplos ruins, existem, de outra parte, exemplos de extraordinário valor. E nos reportamos ao maior de todos os exemplos. 

Aquele que afirmou: Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida. Há mais de dois mil anos, Ele lançou Sua proposta de felicidade para o mundo. E, no entanto, embora homens e mulheres de nobreza O tenham seguido, dado a vida pela verdade que Ele expressou; a Humanidade, como um todo, ainda anda distante de imitá-Lo. 

Como seria salutar a todos nós se O buscássemos imitar em nossos dias. Se O tomássemos verdadeiramente por Modelo e Guia e nos dispuséssemos a fazer o que Ele fez. Afinal, nada tão difícil. O segredo é fazer ao outro aquilo que se deseja para si. E, como todos desejamos o bem, o belo para nós é o que nos compete desejar e fazer ao nosso próximo. Pensemos nisso. 

O Evangelho está aí, há mais de dois mil anos, nos convidando a sermos felizes. Jesus prossegue de braços abertos, repetindo o Seu convite e a nos dizer que Ele é o Mestre e Senhor. Imitemo-Lo. Todos os que O imitaram alcançaram a felicidade, a harmonia desde esta Terra. Lembremos: Francisco de Assis... Madre Teresa de Calcutá... Albert Schweitzer... Damião de Vesteur... Gandhi..., e nós vamos que vamos, ETA nóis.

quinta-feira, 9 de maio de 2019

A MELHOR RESPOSTA QUE O MINISTRO DA EDUCAÇÃO PODERIA RECEBER


A melhor  resposta que o ministro da educação poderia receber.
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Palavras do Ministro da Educação:

"Eles (os professores) têm férias de 45 dias, aposentadoria especial, descanso pedagógico,
piso nacional e até lanche grátis.
Que outro trabalhador possui tantas regalias?
É preciso enxugar tudo isso ou o país continuará quebrado"...
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Resposta de uma PROFESSORA

Mari Fernandes--- professora do Estado de São Paulo:

Caro Senhor Ministro e burocratas do MEC:

O que leva nosso país à falência, não são nossos 45 dias de férias!

O que fale o Brasil são as férias dos políticos, os recessos brancos e o 14º salário que abocanham, sem descontar imposto de renda!

Aposentadoria ESPECIAL, quem tem são vocês políticos, que trabalham alguns anos em Brasília e incorporam os salários.

Nossa aposentadoria....
Vem depois de 25 anos de MUITO trabalho. 60 horas por semana, quando queremos dar uma vida digna aos nossos filhos!
E se não formos  funcionário público, o professor se aposenta com no máximo quatro mil e pouco.
E diga-se de passagem, mal dá para o remédio, porque depois de 25 anos trabalhando 60 horas,com certeza estaremos todos BEM debilitados!

Nosso descanso pedagógico, não é nada comparado aos quatro dias que senadores e deputados NÃO trabalham.

Em nosso descanso pedagógico, corrigimos provas, redações, projetos, elaboramos provas.

Ah! Na maioria das vezes, imprimimos as provas em casa naquela impressora que compramos dividida em 10 vezes em nosso cartão de crédito! Ao contrário dos políticos, não temos gráficas pagas com o dinheiro do povo.

Não temos dias livres para participar de festinhas de São João em nossos estados, aliás, vamos a festas de São João sim,
mas aquelas em que fazemos rifas em nossas escolas para proporcionar um pouco de alegria as comunidades onde atuamos!

Piso nacional?
Bem isso é privilégio dos políticos , Deuses do Olimpo, que decidem quando vai aumentar os próprios salários e quanto vão ganhar!

O lanchinho de GRAÇA?

Deixe-me contar uma novidade...
Talvez os Senhores, com toda sua sabedoria, não saibam... pois muitos de vocês nunca pisaram em uma sala de aula.
Professores fazem vaquinha para comprar até o café que tomam nas escolas!

Quanto as regalias, bem fico meio sem graça de expor a vida de milionários que levamos.
Nossas regalias se restringem a:
  Levantar 5 horas da manhã, trabalhar até às 11 da noite..
  Sim muitos de nós traba-lhamos três turnos!
O terceiro turno, trabalhamos para pagar:

A gasolina que os políticos usam,
A casa onde moram,
As passagens de avião,
A gráfica que utilizam,
Os correios para enviar cartão de aniversário para seus eleitores,
O colégio caro que os filhos frequentam na Europa,
O carro importado que dirigem,
As roupas de grife que usam e os lanchinhos que comem,
(que ao contrário do nosso, custa, por mês, a faculdade de uma vida inteira de nossos filhos.)

Não senhor Ministro e senhores burocratas comissionados, não se preocupem!

Os professores não levarão este país a falência, sabe por quê?

Porque  se depender da consciência política de nossos representantes, ele já está falido.

Sim, esta falência atribuímos a todos os Senadores,
Deputados,
Governadores,
Prefeitos e vereadores

Que fazem da política uma carreira e não sabem que
 não existe dinheiro público,
            o que existe

   É O DINHEIRO DO POVO!
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Vamos compartilhar☝ quem sabe assim chegue na mídia aberta...