quinta-feira, 19 de março de 2020

BRASIL NÃO SÓ DE ALGUNS! MAS DE TODOS NÓS (Por Pedro Machado)

     Brasil – Wikipédia, a enciclopédia livre     
Bom dia. Brasil não só de alguns! Mas de TODOS.          
    
         Um país onde não haja a miséria de recursos amoedados, nem a ignorância das letras.
         Há de chegar um tempo em que o meu Brasil, o seu Brasil, o Brasil de todos nós será um país de paz.
Onde todos trabalhem e haja trabalho para todos. Os que não necessitem dos valores salariais, trabalhem pelo bem geral, em voluntariado de amor.
Há de chegar um tempo em que derrubaremos os muros dos quintais, não mais cultivando o medo. E abraçaremos o vizinho como um irmão.
Um tempo em que as crianças voltem a correr pelos parques, como era no meu meu tempo na minha querida Lagoa nos dias de sol. Crianças que possam ir e vir das escolas, sozinhas ou em grupos, enchendo as ruas de risos, corridas, alegria.
Ah, Brasil, como te desejo grande! Maior do que teu território. Um Brasil sem fronteiras internas, onde os filhos do Norte e os do Sul falem a mesma linguagem, a do bem, a da paz e do amor.
Onde os sotaques, os regionalismos sejam preservados, como essa diversidade sadia, característica do grande mundo de Deus.
Mas onde o idioma único seja o da fraternidade. Irmãos do Leste e do Oeste trabalhando pela mesma grandeza da nação.
Haverá de chegar um tempo, que pode ser já, se você e eu começarmos hoje a estender a mão ao vizinho e o saudar com um Bom dia, amigo!
Um tempo em que os estádios ficarão lotados com pessoas cujo objetivo é assistir um bom jogo de futebol. Um jogo onde o importante não será quem leve a taça, mas aquele que demonstre a mais apurada técnica, a melhor habilidade e a mais fina ética.
Um tempo em que as salas de teatro se abram para todos, crianças, jovens, adultos, idosos para assistirem ao drama e à tragédia em elaboradas peças. Assistir o cômico, rindo com prazer.
Também para ouvir a música dos imortais, o cancioneiro popular, as baladas do coração.
Haverá de chegar um tempo em que música também se ouvirá nas praças, nos parques, nas estações de trem, nos terminais de ônibus.
Então, em vez de ansiedade e preocupação, a alma se extasiará com a harmonia das notas, em escalas crescentes e decrescentes, com as melodias compostas com a mais delicada sensibilidade.
Quisera que esse dia chegasse logo para não mais ver lágrimas de mães pranteando filhos prisioneiros, mas sim deixando escorrer o pranto da emoção pelas conquistas dos seus rebentos.
Quisera que esse dia chegasse logo para ver mais sorrisos e menos dores; mais justiça e menos demagogia.
Quisera que esse dia chegasse logo para, no Dia da Pátria, contemplar com emoção o pavilhão nacional tremular ao vento, mostrando suas cores, com especial destaque para o branco da paz.
E, então sim, eu cantarei o Hino pátrio com todo vigor:
Terra adorada, entre outras mil,
És tu, Brasil, ó pátria amada!
Dos filhos deste solo, és mãe gentil,
Pátria amada, Brasil!

quinta-feira, 12 de março de 2020

MARKETING DA VIDA (Por Pedro Machado)

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“Eu fiz, eu sou, eu tenho, eu vou, eu posso...” Olha o marketing da vida aí. Para que e por que tudo isso? O mundo é cão, diriam algumas pessoas. É uma luta constante, uma briga de gladiadores todos os dias. 

Vence quem se apresenta melhor (e quem se apresenta melhor, muitas vezes é considerado o melhor para o senso comum, ou a maioria). A vaidade é a tendência do novo século, diriam outras. É só perceber o quanto cirurgia plástica deixou de ser tabu e virou algo tão natural quanto escovar os dentes. É o preço que se paga para se mostrar a melhor embalagem. 

O fato é que a humanidade vive uma superficialidade incrível, em que muitos se apresentam da forma mais conveniente e tantos outros aceitam só rótulos e embalagens. E nós nos acostumamos com isso. É natural. 

Não!!! Natural, coisa nenhuma! Eu gosto de gente que é gente e não produto!!! Não existe produto perfeito, muito menos ser humano. Aliás, aprender a conhecer a humanidade de cada ser é um desafio para os seres da atualidade. 

É mais fácil ser amigo de um cachorro (que não fala, não abraça e expressa sentimentos com lambidas), do que ter alguém com quem possa ter uma conversa sincera sem se sentir numa competição de quem é o melhor. Nada contra cachorros, amo-os. Mas quando trataremos o “alguém” ao nosso lado como alguém de verdade e não um produto do marketing da vida? 

Sinceramente, não quero viver na superfície. Quero conhecer e aprender mais, nem que precise mergulhar na profundidade das pessoas e enxergar coisas que estão guardadas a sete chaves, a essência de fato. É muito melhor, não é não? Dá mais trabalho. Mas, e quem disse que coisas fáceis são valorizadas? Estou passando direto pelas prateleiras. “Dá licença, moço. Para quê servem esses produtos aqui? Quero conhecer a essência deles”. Pense nisso, e no mais, vamos que vamos, ETA nóis.

sexta-feira, 6 de março de 2020

ESCOLHAS (Por Pedro Machado)

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Boa tarde. A escolha é nossa. Você já ouviu, alguma vez, falar de livre-arbítrio? Livre-arbítrio quer dizer livre escolha, livre opção. Em todas as situações da vida, sempre temos duas ou mais possibilidades para escolher. E a cada momento a vida nos exige decisão. 

Sempre temos que optar entre uma ou outra atitude. Desde que abrimos os olhos, pela manhã, estamos optando entre uma atitude ou outra. Ao ouvir o despertador podemos escolher entre abrir a boca para lamentar por não ser nosso dia de folga ou para agradecer a Deus por mais um dia de oportunidades no corpo físico. 

Ao encontrar o nosso familiar que acaba de se levantar, podemos escolher entre resmungar qualquer coisa, ficar calado, ou desejar, do fundo da alma, um bom dia. Quando chegamos ao local de trabalho, podemos optar entre ficar de bem com todos ou buscar o isolamento, ou, ainda, contaminar o ambiente com nosso mau humor. 

Um médico que trata de pacientes com câncer, conta que as atitudes das pessoas variam muito, mesmo em situações parecidas. Diz ele que duas de suas pacientes, quase da mesma idade, tiveram que extirpar um seio por causa da doença. Uma delas ficou feliz por continuar viva e poder brincar com os netos, a outra optou por lamentar pelo seio que havia perdido, embora também tivesse os netos para curtir. 

Assim também acontece conosco quando alguém nos ofende, por exemplo. Podemos escolher entre revidar, calar ou oferecer o tratamento oposto. A decisão sempre é nossa. O que vale ressaltar é que nossas atitudes produzirão efeitos como consequência. 

E esses efeitos são de nossa total responsabilidade. Isso deve ser ensinado aos filhos desde cedo. Caso a criança escolha agredir seu colega e leve uns arranhões, deverá saber que isso é resultado da sua atitude e, por conseguinte, de sua inteira responsabilidade. Tudo na vida está sujeito à lei de causa e efeito: para uma causa positiva, um efeito positivo, para uma atitude infeliz, o resultado correspondente. 

Se você chega no trabalho bem humorado, alegre, radiante, e encontra seu colega de mau humor, você pode decidir entre sintonizar na faixa dele ou fazer com que ele sintonize na sua. Você tem ainda outra possibilidade de escolha: ficar na sua. Todavia, de sua escolha dependerá o resto do dia. E os resultados lhe pertencem. 

Jesus ensinou que a semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória. Pois bem, nós estamos semeando e colhendo o tempo todo. Se plantarmos sementes de flores, colheremos flores, se plantamos espinheiros, colheremos espinhos. Não há outra saída. Mas o que importa, mesmo, é saber que a opção é nossa. Somos livres para escolher, antes de semear. 

Aí é que está a Justiça Divina. Mesmo as semeaduras que demoram bastante tempo para germinar, um dia darão seus frutos. São aqueles atos praticados no anonimato, na surdina, que aparentemente ficam impunes. 

Um dia, ainda que seja numa existência futura, eles aparecerão e reclamarão colheita. Igualmente os atos de renúncia, de tolerância, de benevolência, que tantas vezes parecem não dar resultados, um dia florescerão e darão bons frutos e perfume agradável. 

É só deixar nas mãos do Jardineiro Divino, a quem chamamos Deus. A hora seguinte será o reflexo da hora atual. O dia de amanhã trará os resultados do dia de hoje. As existências futuras lhe devolverão a herança que hoje lhes entrega. 

É assim que vamos construindo nossa felicidade ou a nossa desdita, de acordo com a nossa livre escolha, com o nosso livre-arbítrio. Pensemos nisso! E no mais Vamos que vamos, ETA nóis.

terça-feira, 3 de março de 2020

INSATISFAÇÃO (Por Pedro Machado)

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É preciso se sentir insatisfeito consigo mesmo e desejar crescer um pouco mais. Sentir-se incompleto com um livro só, com um pensamento apenas ou com uma visão somente. 

É necessário pensar além das idéias habituais e acreditar que se pode mudar, não importando se nos encontramos nos primorosos dias da juventude, nos vibrantes dias da maturidade ou na esteira da velhice.  

A vida não deve ser desperdiçada na busca. A vida deve ser apreciada tirando o maior proveito daquilo que já conseguimos, daquilo que nos foi agraciado. Cada dia deve ser iniciado dando graças por tudo que conseguimos, e não por um repasse na lista daquilo que ainda não temos. 

Quando não agimos assim, nem bem acordamos e já subimos na esteira hedônica. Outra coisa fundamental a fazer todo início de dia, é dar graças pela ajuda e pelas coisas boas que recebemos de outras pessoas. 

Outra coisa fundamental a fazer todo início de dia, é dar graças pela ajuda e pelas coisas boas que recebemos de outras pessoas. E, finalmente, para apreciar o que temos, devemos nos desligar um pouco do passado e do futuro para realizar aquilo que está no hoje, no presente. 

Aprecie as coisas que conseguir, no momento que conseguir. Pense nisso, e no mais vamos que vamos, ETA nóis.