“Eu fiz, eu sou, eu tenho, eu vou, eu posso...” Olha o marketing da vida aí. Para que e por que tudo isso? O mundo é cão, diriam algumas pessoas. É uma luta constante, uma briga de gladiadores todos os dias.
Vence quem se apresenta melhor (e quem se apresenta melhor, muitas vezes é considerado o melhor para o senso comum, ou a maioria). A vaidade é a tendência do novo século, diriam outras. É só perceber o quanto cirurgia plástica deixou de ser tabu e virou algo tão natural quanto escovar os dentes. É o preço que se paga para se mostrar a melhor embalagem.
O fato é que a humanidade vive uma superficialidade incrível, em que muitos se apresentam da forma mais conveniente e tantos outros aceitam só rótulos e embalagens. E nós nos acostumamos com isso. É natural.
Não!!! Natural, coisa nenhuma! Eu gosto de gente que é gente e não produto!!! Não existe produto perfeito, muito menos ser humano. Aliás, aprender a conhecer a humanidade de cada ser é um desafio para os seres da atualidade.
É mais fácil ser amigo de um cachorro (que não fala, não abraça e expressa sentimentos com lambidas), do que ter alguém com quem possa ter uma conversa sincera sem se sentir numa competição de quem é o melhor. Nada contra cachorros, amo-os. Mas quando trataremos o “alguém” ao nosso lado como alguém de verdade e não um produto do marketing da vida?
Sinceramente, não quero viver na superfície. Quero conhecer e aprender mais, nem que precise mergulhar na profundidade das pessoas e enxergar coisas que estão guardadas a sete chaves, a essência de fato. É muito melhor, não é não? Dá mais trabalho. Mas, e quem disse que coisas fáceis são valorizadas? Estou passando direto pelas prateleiras. “Dá licença, moço. Para quê servem esses produtos aqui? Quero conhecer a essência deles”. Pense nisso, e no mais, vamos que vamos, ETA nóis.
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