sexta-feira, 28 de setembro de 2018

O EGOISMO NOSSO DE CADA DIA


Bom dia amigos. Em vez de dizermos “0 Pão nosso de cada dia”, poderíamos mudar nossa frase para “O egoísmo nosso de cada dia”. Diariamente há inúmeras demonstrações de egoísmo partindo de nós ou a nossa volta. 

É o motorista que para o carro em fila dupla, só por um minutinho. O fumante que acende o seu cigarro num restaurante, mesmo que seja na área permitida. O torcedor que, para festejar a vitória do seu time esportivo, sai com seu carro buzinando pelas ruas, independente da hora e do local. 

É o religioso que, a pretexto de atender os seus fiéis, transmite seu ato litúrgico através de auto-falantes. O passageiro que entra no transporte coletivo e corre para pegar o lugar vazio, sem olhar se tem algum idoso, alguma senhora grávida, ou uma mãe com criança que precisaria trafegar melhor acomodado. 

São as comemorações com fogos de artifício, sem se cogitar de enfermos nos hospitais, crianças dormindo nas casas. É aquele que procura furar a fila, tentando um jeitinho, na qual deveria permanecer, como os demais que chegaram antes dele. 

São os pais que se portam com intolerância e irritação, quando o filho pequenino não se porta adequadamente no restaurante, exigindo-lhe atenção e ocasionando demora à sua refeição. Dificultar a circulação de veículos, por não dar a vez ao motorista que está saindo da garagem, de estacionamento ou tentando entrar numa via preferencial. 

Com o pretexto de estar com pressa, tratar os familiares com grosseria e estupidez. Prender a porta de elevador enquanto conclui a conversa ou se despede demoradamente. Estacionar o seu veículo, sem observar se está ocupando mais de uma vaga, ou se não vai trancar ou dificultar a movimentação dos demais veículos. Infelizmente, há muitos exemplos a serem dados de egoísmo explícito. 

O egoísmo é um dos grandes males da humanidade, também por ser fonte geratriz de orgulho, de prepotência, de ingratidão, de desordem, de rebeldia, de violência, de sovinice, de indiferença, de ódio. 

A primeira providência para combater esse mal em nós é examinar-nos com atenção e intenção, identificando as atitudes egoístas de cada dia, desde as mais pequeninas até as mais relevantes. Depois, começar a dobrar essa personalidade equivocada, impondo-se medidas corretivas, intencionalmente corretivas. 

Eis algumas dicas bem singelas: Em casa, não se apressar ou atropelar tudo e todos, para ter tempo de assistir a telenovela ou ao telejornal. Não deixar as crianças com fome, esperando que você termine de assistir a esse ou aquele programa na televisão, ou que você conclua a longa conversa ao telefone. 

Se o seu filho lhe pedir para brincarem juntos, deixe a leitura do jornal ou da revista para depois, e vá diverti-lo, com toda a atenção e boa vontade. Se você estiver cuidando do seu filho, busque atividades que digam respeito à idade e à vontade dele, e não insistir para que ele faça o que você quer. 

Não fique ao lado dele, somente, enquanto ele brinca. Brinque com ele, role no chão, viva o mundo dele. Sentado à mesa para a refeição, procure servir aos demais, em primeiro lugar, com paciência e zelo. 

Quando for tomar banho, faça-o adequadamente, mas com rapidez. Tem gente na fila. Economize água e Luz. Ao terminar seu banho, deixe o banheiro em condições de uso para os outros, para que esses não tenham que fazer uma faxina antes de usar. 

Ao invés de ficar pedindo pelas coisas em casa, antecipe-se e providencie o que você quer, por conta própria. Ajude na arrumação da casa, cuidando para não bagunçá-la. Ao se levantar pela manhã, faça-o sem pressa, arrume sua cama, ajude no atendimento dos menores, providencie o café da manhã, trate a todos com cortesia e simpatia. 

Ao sair de casa, seja cortês no trânsito, no transporte coletivo, nas ruas, nos elevadores, para com os atendentes, para com os colegas de trabalho. O egoísmo deve ser sobreposto pelo altruísmo. 

No egoísmo você é o único e o primeiro. No altruísmo, o próximo existe e merece toda a sua dedicação. Amar ao próximo como a si mesmo, já ensinou Jesus há mais de dois mil anos. 

Está mais do que na hora de modificar o egoísmo nosso de cada dia, para o altruísmo nosso de todos os dias. Confesso que puxei minha orelha hoje também. Pensemos nisso! E continuemos tocando o barco para frente, e vamos que vamos, ETA nóis. 

"Nada façam por ambição egoísta ou por vaidade, mas humildemente considere os outros superiores a si mesmos. Cada um cuide , não somente dos seus interesses, mas também do interesse dos outros" (Fl 2: 3,4).

quinta-feira, 27 de setembro de 2018

REFORMA INTERIOR


Bom dia. Fico pensando se um dia conseguiremos efetuar uma reforma social em nosso País. Vivemos a era do desenvolvimento científico e dos avanços tecnológicos. No entanto, embora a satisfação e o conforto que os avanços proporcionam para a vida material, não conseguem preencher o vazio da alma. 

O homem aspira qualquer coisa de superior, sonha com melhores instituições, deseja a vida, a felicidade, a igualdade, a justiça para todos. Mas, como atingir tudo isso com os vícios da sociedade e, sobretudo, com o egoísmo e o ódio imperando, ? 

O homem sente a necessidade do bem para ser feliz e compreende que só o bem pode lhe dar a felicidade pela qual aspira. Mas, como ocorrerá isso? Ora, se o reino do bem é incompatível com o egoísmo, é preciso que o egoísmo seja destruído. Mas, o que pode destruí-lo? A predominância do sentimento do amor, que leva os homens a se tratarem como irmãos e não como inimigos. 

A caridade é a base, a pedra angular de todo edifício social. Sem ela o homem construirá sobre a areia. Assim sendo, se faz urgente que os esforços e, sobretudo os exemplos de todos os homens de bem, a difundam. 

Mas como exemplificar o bem num meio corrompido pela maldade, pela violência, pela corrupção, ah a corrupção? Está nos desígnios de Deus que, por seus próprios excessos, as más paixões se destruam. O excesso de um mal é sempre o sinal de que chega ao seu fim. No entanto, sem a caridade o homem constrói sobre a areia. 

Um exemplo torna isso compreensível. Alguns homens bem intencionados, tocados pelos sofrimentos de uma parte de seus semelhantes, supuseram encontrar o remédio para o mal em certas doutrinas de reforma social. Vida comunitária, por ser a menos custosa; comunidade de bens para que todos tenham a sua parte; nada de riquezas, mas, também, nada de miséria. 

Tudo isso é muito sedutor para aquele que, não tendo nada, vê, antecipadamente, a bolsa do rico passar ao fundo comunitário sem cogitar que a totalidade das riquezas, postas em comum, criaria uma miséria geral ao invés de uma miséria parcial. 

Que a igualdade, estabelecida hoje, seria rompida amanhã pela mobilidade da população e a diferença entre aptidões. Que a igualdade permanente de bens supõe a igualdade de capacidades e de trabalho. Mas a questão não é examinar o lado positivo e o negativo desses sistemas. 

O fato é que os autores, fundadores ou promotores de todos esses sistemas, sem exceção, não visaram senão a organização da vida material de uma maneira proveitosa a todos. A finalidade é louvável, indiscutivelmente. 

Resta saber se, nesse edifício, não falta a base que, só ela, poderia consolidá-lo, admitindo-se que fosse praticável. A vida comunitária é a abnegação mais completa da personalidade. Ora, o móvel da abnegação e do devotamento é a caridade, isto é, o amor ao próximo. Um sistema que, por sua natureza, requer para sua estabilidade virtudes morais no mais supremo grau, haveria que ter seu ponto de partida no elemento espiritual. 

Pois muito bem, ele não o leva absolutamente em conta, já que o lado material é a sua finalidade exclusiva. Isso quer dizer que são enfeitadas com o nome da fraternidade, mas a fraternidade, assim como a caridade, não se impõe nem se decreta, é algo que deve existir no coração e não será um sistema que a fará nascer. 

Ao mesmo tempo em que isto ocorre, o defeito antagônico à fraternidade arruinará o sistema e o fará cair na anarquia, já que cada pessoa quererá tirar para si a melhor parte. A experiência aí está, diante de nossos olhos, para provar que eles não extingue nem as ambições e nem a cobiça. 

Os homens podem fundar colônias sob o regime da fraternidade tentando fugir ao egoísmo que os esmaga, más o egoísmo seguirá com eles como vermes roedores. E lá, onde se acham, haverá exploradores e explorados, se lhes falta a caridade. 

Por todas essas razões é que nunca haverá reforma social que se sustente em sistemas que não levem em conta o elemento espiritual. É incontestável que antes de fazer a coisa para os homens, é preciso formar os homens para a coisa, como se formam obreiros, antes de lhes confiar um trabalho. Pensemos nisso! E no mais vamos que vamos, ETA nóis.

quarta-feira, 26 de setembro de 2018

BONS MODOS



Bom dia amigos. Muito se tem falado que a educação no Brasil, deixa muito a desejar, ou melhor, deixa tudo a desejar. Um dia desses, li em um adesivo colado no vidro traseiro de um veículo a seguinte advertência: "Minha educação depende da sua". Ficamos a imaginar qual seria o conceito de educação para quem pensa dessa forma. 

Ora, se nossa educação dependesse da dos outros, certamente seria tão instável quanto a quantidade de pessoas com as quais nos relacionamos. Ademais, se assim fosse, não formaríamos jamais o nosso caráter. Seríamos apenas o resultado do comportamento de terceiros. Refletiríamos como se fôssemos um espelho. 

A educação é a arte de formar caracteres, e por conseguinte, é o conjunto de hábitos adquiridos. Assim sendo, como fica a nossa educação se refletir tão somente o comportamento dos outros, como uma reação apenas? O verdadeiro caráter é forjado na luta. 

Na luta por dominar as más tendências, por não revidar uma ofensa, por retribuir o mal com o bem. Dessa forma, a nossa educação não deve jamais depender da educação dos outros, menos ainda da falta de educação dos outros. 

Todos os ensinamentos do Cristo, a quem a maioria de nós diz seguir, nos recomendam apresentar a outra face. Imaginemos se Jesus, o Mestre, tivesse nos ensinado: Se alguém te bater numa face, esmurra-lhe a outra. Ou então: Faz aos outros tudo aquilo que não desejas que te façam. Nós certamente não O aceitaríamos como Modelo e Guia. 

Assim sendo, lutemos por nos educar segundo os preceitos do Mestre de Nazaré que, diante dos momentos mais dolorosos de Sua vida, manteve a calma e tolerou com grandeza todas as agressões sofridas. Não nos espelhemos nos que não são modelos nem de si mesmos. 

Continuemos a construir  o nosso caráter com os exemplos nobres. Quando tivermos que prestar contas às Leis que regem a Vida, não encontraremos desculpas para a nossa falta de educação, nem poderemos jogar a culpa nos outros, já que Deus nunca deixou a Terra sem bons exemplos de educação e dignidade. Não adotemos os costumes comuns que nada têm de normais. 

O normal é cada um buscar a melhoria íntima com os recursos internos e externos que Deus oferece. As rosas, mesmo com as raízes mergulhadas no estrume e cheias de espinho, se abrem para oferecer ao mundo o seu inconfundível perfume. 

O sândalo, por ser uma árvore nobre, deixa suave fragrância impregnada no machado que lhe dilacera as fibras. Assim, nós também podemos dar exemplos dignos de serem imitados. Pensemos nisso e sejamos mais felizes, e no mais vamos que vamos, ETA nóis.

terça-feira, 25 de setembro de 2018

A INDIFERENÇA É CRUEL




Basta um olhar nas grandes cidades e lá está o retrato da indiferença. Gente maltratada, infeliz, doente, paupérrima se esgueirando pelas ruas, estendendo as mãos, pedindo, suplicando. Do interior dos carros, vidros fechados, refrescados pelo ar condicionado, perfumados e alimentados, olhamos essas cenas como se estivéssemos vendo um filme.

Alguns até reagem com uma certa irritação. Culpam o Governo, reclamam das diferenças sociais, chamam de vadios os andrajosos que olham para eles com ar cobiçoso ou infeliz. Outros viram o rosto, enojados pelo espetáculo da miséria e do abandono.

E há os que se compadecem, mas têm medo de abrir a janela, de estender a mão, de sorrir. Todos esses, invariavelmente, esquecem dos espetáculos da pobreza tão logo chegam em casa, ao escritório ou aos locais de lazer.

Nos restaurantes, quem lembra dos famintos? Diante dos pratos cheirosos e meticulosamente arrumados, quem haveria de recordar crianças esqueléticas, mães famélicas?

Nos cinemas, lágrimas nos vêm aos olhos diante de filmes que retratam a desigualdade social avassaladora, mas saímos de lá impassíveis diante do homem torturado que sofre ao nosso lado.

Que fizemos de nossa sensibilidade diante da dor alheia? Em que ponto de nossa vida a indiferença se instalou em nosso peito e, com mãos de gelo, nos segurou o coração? Certamente que a caridade não exclui a prudência. E é claro que não devemos nos responsabilizar por todas as dores do Mundo.

Mas, reflitamos: Estaremos fazendo de fato tudo o que é possível? No momento damos as sobras de nossa mesa, as roupas usadas, alguns poucos reais para uma instituição. Tudo muito louvável. Mas estaremos mesmo contribuindo para reduzir a desigualdade aterradora que se vê no Mundo?

Cada um de nós, no papel que desempenha, no ambiente profissional, pode contribuir, sim, para mudar esse estado de coisas. Quem de nós vive tão isolado que não possa estimular alguém ao estudo, ao trabalho? Quem de nós, de excelente condição financeira, escolhe uma criança pobre e lhe dá a chance de estudar em boas escolas?

Quantas vezes temos a chance de mudar a vida de alguém desvalido e nos calamos, omitimos, encolhemos? Para aquele que tem vontade real de contribuir, a vida oferecerá oportunidades ímpares de fazer a diferença.


Por isso, abra seu coração para o amor. Desde hoje, deixe que seus olhos contemplem o Mundo com muito mais bondade. Procure ver em cada criatura sofrida um irmão que tateia, cego, em busca da mão amiga que lhe ofereça apoio e segurança.


A indiferença é a escuridão da alma. Acenda a candeia de um coração sensível e traga luminosidade para a sua vida e para a de seus companheiros de jornada.


Ah, e muitos de nós às vezes, ainda batemos no peito dizendo que somos cristãos. Quanta hipocrisia gente. Pensemos nisso, e no mais vamos que vamos, ETA nóis.


O MEDO ADMINISTRADO


Nos dias de hoje muitas pessoas vivem dominadas pelo medo. 

Medo que vai desde o de ser assaltado, perder um filho, descobrir que tem uma doença grave, não conseguir pagar as contas, a sofrer um acidente, ter um ataque cardíaco ou perder o parceiro. 

Alguns revelam que nem saem de casa ou que, em casa, vivem em sobressalto, ao menor ruído estranho. 

Naturalmente, vivemos num mundo onde há muita violência, maldade e dificuldades. 

Mas é importante se pense um pouco, a fim de não se engrossar o rol dos que vivem sob a injunção do medo, perdendo anos preciosos das próprias vidas. 

Assim, não devemos sofrer por antecipação. Algumas pessoas, sugestionáveis, assistem imagens violentas na TV e acham que fatos como aqueles poderão acontecer com alguém da sua família. 

Tomar precauções é recomendável sim. A ninguém se pede que seja incauto, imprevidente. 

Mas daí a ficar pensando, a toda hora, que algo terrível vai acontecer, será o mesmo que desistir da vida desde agora. 

Pessoas que assim agem podem não se tornar vítimas de acidentes, de assaltos ou de doenças, mas do próprio medo. Medo que as manterá infelizes, isoladas. 

Por isso, nunca deixemos que o medo nos paralise. Façamos o que tiver que fazer: ir à escola, às compras, ao templo religioso, etc...

Se enfrentarmos os medos e preocupações sozinho nos parecer difícil, procuremos ajuda então. Pode ser de um psicólogo, de grupos de pessoas que sofrem problemas semelhantes ou de um bom amigo. 

E, em vez de nos torturarmos com uma infinidade de contas a pagar, pense mais antes de adquirir o novo eletrodoméstico, de realizar a viagem dos seus sonhos, comprar a roupa da moda. 

Aprenda a viver de acordo com os recursos que dispõe. Dê um passo de cada vez. Planeje férias com antecedência. Programe-se. Não gaste tudo que ganha. E, muito menos, não gaste o que ainda não ganhou. 

Não fique pensando em ganhar na loteria, na sena, na loto, etc... Trabalhe e sinta orgulho de poder, com seu próprio esforço, ir adquirindo o de que necessita. 

Em vez de ficar pensando na possibilidade de se manifestar essa ou aquela doença terrível, opte por fazer check-up anual. 
Não espere para ir ao médico somente quando a dor o atormente, um problema de saúde se manifeste. Procure o médico para saber se está tudo bem com você. Faça exames. Pratique exercícios sob supervisão. Ande até a panificadora, em vez de ir sempre de carro. Pratique jardinagem, lave o carro. 


Pense, sobretudo, positivamente: Deus protege a minha vida. Sou abençoado por Deus. Sou filho de Deus. Trabalhe com alegria, ganhando as horas. Não transforme o seu ambiente profissional em um cárcere de torturas diárias. 

Sorria mais. Faça amigos. Converse com os amigos. Estabeleçam, entre vocês, um cuidado mútuo. Isso no que se refere a você, aos seus filhos, ao seu patrimônio. Unidos seremos fortes. 

Enfim, não tenha medo do medo. Ele é um legado saudável e protetor. Mas se torna um problema quando fica exagerado ou irracional. Mantenha sua confiança em Deus, que governa o mundo e zela por sua vida. 

De todos os medos o que mais o deve preocupar é o de perder o que se tem, pois sendo assim não chegaremos a lugar nenhum.E para este, a melhor solução é realizar, a cada dia, o melhor de si, entregando-se a Deus.

Pense nisso, e no mais vamos que vamos, ETA nóis.

segunda-feira, 24 de setembro de 2018

A DEMISSÃO QUE DESCONHECEMOS


Bom dia amigos. Você já pensou em ser demitido? É possível que sim. Têm sido comuns as demissões, seja porque empresas são adquiridas por outras, seja porque as razões econômicas ordenam "enxugar" o quadro de pessoal. 

Diante de tal expectativa, com certeza, você tem se esmerado na função que exerce, pois é preciso ser ágil, empreendedor, criativo, a fim de não perder o emprego que lhe garante o sustento digno. Este seu empenho é muito positivo e tem lhe conquistado, possivelmente, não só a manutenção do emprego, mas crescimento na empresa. 

Entretanto, você sabia que não é só na empresa que você pode receber demissão? Pense um pouco. Você pode ser demitido em seu lar, da qualidade de esposo ou esposa. Você tem mantido cooperação e entendimento na solução das dificuldades domésticas? Respeita as amizades do seu cônjuge? Tem exercitado a cortesia? 

Se realizasse um balanço agora, quantos atos de gentileza seriam colocados na coluna dos muito obrigado, com licença, por favor, desculpe? Como anda a questão afetiva? Vamos lá para a coluna dos abraços, dos carinhos, dos telefonemas inesperados, dos "eu te amo". Se o balanço for ruim, veja bem, você pode ser demitido a qualquer momento, porque não participa, não contribui, não engrandece a relação conjugal. 

E a demissão de esposo ou esposa não se caracteriza necessariamente por um rompimento dos laços do consórcio matrimonial. Pode se dar simplesmente pela ausência total de diálogo, pelas tomadas de decisões sem consultar a opinião, um do outro. 

Mas você pode também ser demitido como pai ou como mãe. Como tem tratado os seus filhos? Como tem sido a sua participação na vida deles? Observe que os filhos precisam de educação e amor, de disciplina e atenção, de (bons exemplos) e de sua presença, muito mais do que castigos, broncas e caprichos satisfeitos. Seu filho pode estar lhe dizendo, todos os dias: "pai, mãe, precisamos ser amigos. Preciso de vocês, agora, não amanhã, nem depois, agora." É sua chance. Aproveite, antes que você seja demitido de seu papel de pai ou de mãe. 

E a demissão dos pais começa quando os filhos nada mais exigem. Não consultam, não reclamam, passam a agir por si mesmos ou se permitem ser adotados pelos pais dos seus amigos. 

O matrimônio é uma escola. Não perca tempo com futilidades. Exercite o amor. Fuja do relaxamento e do desperdício. Utilize o tempo, demonstrando o seu amor. Cultive o carinho dos seus filhos. Participe das suas vidas e jamais sacrifique a harmonia e a segurança do lar com a desculpa das exigências sociais ou de qualquer outro setor. 

Concluindo, não se permita a demissão de sua condição de esposo, esposa, pai ou mãe. Pense nisso urgentíssimo e seja mais feliz., e no mais vamos que vamos, ETA nóis.

quinta-feira, 20 de setembro de 2018

MARKETING DA VIDA

Boa tarde. 
“Eu fiz, eu sou, eu tenho, eu vou, eu posso...” Olha o marketing da vida aí. 
Para que e por que tudo isso? O mundo é cão, diriam algumas pessoas. É uma luta constante, uma briga de gladiadores todos os dias. Vence quem se apresenta melhor (e quem se apresenta melhor, muitas vezes é considerado o melhor para o senso comum, ou a maioria). 

A vaidade é a tendência do novo século, diriam outras. É só perceber o quanto cirurgia plástica deixou de ser tabu e virou algo tão natural quanto escovar os dentes. É o preço que se paga para se mostrar a melhor embalagem. 

O fato é que a humanidade vive uma superficialidade incrível, em que muitos se apresentam da forma mais conveniente e tantos outros aceitam só rótulos e embalagens. E nós nos acostumamos com isso. É natural. Não!!! Natural, coisa nenhuma! Eu gosto de gente que é gente e não produto!!! Não existe produto perfeito, muito menos ser humano. 

Aliás, aprender a conhecer a humanidade de cada ser é um desafio para os seres da atualidade. É mais fácil ser amigo de um cachorro (que não fala, não abraça e expressa sentimentos com lambidas), do que ter alguém com quem possa ter uma conversa sincera sem se sentir numa competição de quem é o melhor. 

Nada contra cachorros, amo-os. Mas quando trataremos o “alguém” ao nosso lado como alguém de verdade e não um produto do marketing da vida? Sinceramente, não quero viver na superfície. 

Quero conhecer e aprender mais, nem que precise mergulhar na profundidade das pessoas e enxergar coisas que estão guardadas a sete chaves, a essência de fato. É muito melhor, não é não? Dá mais trabalho. Mas, e quem disse que coisas fáceis são valorizadas? Estou passando direto pelas prateleiras. “Dá licença, moço. Para quê servem esses produtos aqui? Quero conhecer a essência deles”. 


Pense nisso, e no mais, vamos que vamos, ETA nóis.

quarta-feira, 19 de setembro de 2018

Riqueza e Pobreza

Bom dia  queridos amigos.

Riqueza e pobreza podem ser tidas como formas de se encarar o mundo.
Para quem idealiza que recursos amoedados lhe poderão conceder tudo o que deseje em coisas materiais, riqueza será ter muito dinheiro à disposição.

Para quem pense na vida como uma extraordinária experiência, em que os sentimentos sejam prioridade, com certeza pensará que pobre é quem não tem a quem amar ou que o ame.

Recursos como saúde, família, afeto não se adquire senão com zelo, empenho e amor.


O homem não deve ser conduzido fatalmente ao bem, nem ao mal. Se assim fosse, não seria mais que instrumento passivo e irresponsável como os animais.

A riqueza é um meio pelo qual Deus nos experimenta moralmente.

Como a riqueza também é um poderoso meio de ação para o progresso, Deus não permite que ela permaneça por longo tempo improdutiva, pelo que incessantemente a desloca.

Cada um tem de possuí-la, para se exercitar em utilizá-la e demonstrar que uso sabe fazer dela.

Sendo, no entanto, materialmente impossível que todos a possuam ao mesmo tempo, e acontecendo, além disso, que, se todos a possuíssem ninguém trabalharia, e o melhoramento do planeta ficaria comprometido, cada um a possui por sua vez.


Pense nisso, e sejamos felizes, e vamos que vamos, ETA nóis.

terça-feira, 18 de setembro de 2018

Comportamento



As pessoas geralmente se preocupam com a aparência física e se esmeram para mostrar certa elegância, de acordo com suas possibilidades.

Isso é natural do ser humano. Tanto que muitos buscam escolas que ensinam boas maneiras. No entanto, existe uma coisa difícil de ser ensinada e que, talvez por isso, esteja cada vez mais rara: a elegância do comportamento.

É um dom que vai muito além do uso correto dos talheres e que abrange bem mais do que dizer um simples obrigado diante de uma gentileza.

É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã até a hora de dormir e que se manifesta nas situações mais corriqueiras, quando não há festa alguma nem fotógrafos por perto: é uma elegância desobrigada. É possível detectá-la nas pessoas que elogiam mais do que criticam. Nas pessoas que escutam mais do que falam. E quando falam, passam longe da fofoca, das maldades ampliadas de boca em boca.

É possível detectá-la também nas pessoas que não usam um tom superior de voz. Nas pessoas que evitam assuntos constrangedores porque não sentem prazer em humilhar os outros. É uma elegância que se pode observar em pessoas pontuais, que respeitam o tempo dos outros e seu próprio tempo.

Elegante é quem demonstra interesse por assuntos que desconhece. É quem cumpre o que promete e, ao receber uma ligação, não recomenda à secretária que pergunte antes quem está falando e só depois manda dizer se está ou não.

É elegante não ficar espaçoso demais. Não mudar seu estilo apenas para se adaptar ao de outro. É muito elegante não falar de dinheiro em bate-papos informais. É elegante retribuir carinho e solidariedade.

Sobrenome, cargo e jóias não substituem a elegância do gesto. Não há livro de etiqueta que ensine alguém a ter uma visão generosa do mundo e a viver nele sem arrogância. Pode-se tentar capturar esta delicadeza natural através da observação, mas tentar imitá-la é improdutivo. 

A pessoa de comportamento elegante fala no mesmo tom de voz com todos os indivíduos, indistintamente. Ter comportamento elegante é ser gentil sem afetação. É ser amigo sem conivência negativa. Ser sincero sem agressividade. É ser humilde sem relaxamento. Ser cordial sem fingimento. É ser simples com sobriedade. É ter capacidade de perdoar sem fazer alarde.

É superar dificuldades com fé e coragem. É saber desarmar a violência com mansuetude e alcançar a vitória sem se vangloriar. Enfim, elegância de comportamento não é algo que se tem, é algo que se é.

Mais do que decorar regras de etiqueta e elaborar gestos ensaiados, é preciso desenvolver a verdadeira elegância de comportamento. Importante que cada gesto seja sincero, que cada atitude tenha sobriedade. 

Concluindo : A verdadeira elegância é a do caráter, porque procede da essência do ser. Pense nisso, e no mais vamos que vamos, ETA nóis.

quarta-feira, 12 de setembro de 2018

Tão corrupto quanto os corruptos.



Bom dia amigos. Que vergonha me dá às vezes de ser brasileiro. De ver tantas pessoas corruptas, e não é só os políticos não. Até aqueles que criticam os políticos, verdadeiros (Lobos disfarçados de Ovelhas).

Conforme o dicionário, corrupção é adulterar, corromper, estragar, viciar-se. Nos dias em que vivemos muito se tem falado a respeito da corrupção. E, quase sempre, direcionando as setas para os poderes públicos. Pensamos que corrupção esteja intimamente ligada aos que exercem o poder público. Ledo engano. Está de tal forma disseminada entre nós, que, com certeza, muito poucos nela não estejamos enquadrados.

Vejamos alguns exemplos. Quando produzimos algo com qualificação inferior, para auferir maiores lucros, e vendemos como de qualidade superior, estamos sendo corruptos. Quando adquirimos uma propriedade e, ao procedermos à escrituração, adulteramos o valor, a fim de pagar menos impostos, estamos disseminando corrupção.

Ao burlarmos o fisco, não pedindo ou não emitindo nota fiscal, estamos nos permitindo a corrupção. Isso tem sido comum, não é mesmo? É como se houvesse, entre todos, um contrato secretamente assinado no sentido de eu faço, todos fazem e ninguém conta para ninguém. Com a desculpa de protegermos pessoas que poderão vir a perder seus empregos, não denunciamos atos lesivos a organizações que desejam ser sérias.

Atos como o do funcionário que se oferece para fazer, em seus dias de folga, o mesmo serviço, a preço menor, do que aquele que a empresa a que está vinculado estabelece. Ou daquele que orienta o cliente, no próprio balcão, entregando cartões de visita, a buscar produto de melhor qualidade e melhor preço, segundo ele, em loja de seu parente ou conhecido. Esquece que tem seu salário pago pelos donos da empresa para quem deveria estar trabalhando, de verdade. Desviando clientes, está desviando a finalidade da sua atividade, configurando corrupção.

Corrupção é sermos pagos para trabalhar oito horas e chegarmos atrasados, ou sairmos antes, pedindo que colegas passem o nosso cartão pelo relógio eletrônico. É conseguir atestados falsos, de profissionais igualmente corruptos, para justificar nossa ausência do local de trabalho, em dias que antecedem feriados. Desvio de finalidade: deveríamos estar trabalhando, mas vamos viajar ou passear. É promovermos a quebra ou avaria de algum equipamento na empresa, a fim de termos algumas horas de folga. É mentirmos perante as autoridades, desejando favorecer a uns e outros em processos litigiosos.

Naturalmente, para ser agradáveis a ditos amigos que, dizem, quando precisarmos, farão o mesmo por nós. Corrupção é aplaudir nosso filho que nos apresenta notas altas nas matérias, mesmo sabendo que ele as adquiriu à custa de desavergonhada cola. E que dizer dos que nos oferecemos para fazer prova no lugar do outro? Ou realizar toda a pesquisa que a ele caberia fazer? Sério, não? Ou postar nas Fakes News  rede sociais.

Assim, a partir de agora, passemos a examinar com mais vagar tudo que fazemos. Mesmo porque, nossos filhos têm os olhos postos sobre nós e nossos exemplos sempre falarão mais alto do que nossas palavras. Desejamos, acaso, que a situação que vivemos em nosso país tenha prosseguimento? Claro que não. Almejamos sim, é uma nação forte, unida pelo bem, disposta a trabalhar para progredir, crescer em intelecto e moralidade?

Em nossas mãos, repousa a decisão. Se desejarmos, podemos iniciar a poda da corrupção hoje mesmo, agora. E se acreditamos que somente um de nós fazendo, tudo continuará igual, não é verdade. Os exemplos arrastam.

Se começarmos a campanha da honestidade, da integridade, logo mais os corruptos sentirão vergonha. Receberão admoestações e punições, em vez de aplausos. E convenhamos,  se não houver quem aceite a corrupção, ela morrerá por si mesma. Portanto o momento é agora, pense bem antes de votar, já é um começo. Pensemos nisso. E não percamos tempo. E no mais vamos que vamos, ETA nóis.

segunda-feira, 10 de setembro de 2018

TUDO MUDA QUANDO VOCÊ MUDA


Analisar o que nos ocorre é importante. A resposta divina sempre chega, embora de um modo geral, não exatamente como se quer.

Assim é o concurso que hoje não se consegue vencer. O imóvel cuja negociação não dá certo, até o casamento idealizado e que acaba no noivado.

Tudo tem sua razão de ser. Razão que a Divindade conhece e que devemos buscar entender.É, a vida muda. Em um minuto apenas. 

Em um minuto apenas Deus providencia o socorro.Pode ser um coração atento, uma mão amiga ou um pedaço de papel impresso caído na calçada. Papel que o vento não levou para longe. 

Um minuto apenas e o amor volta. A esperança renasce. Um minuto apenas e o sol rompe as nuvens, clareando tudo.

Não se desespere. Espere. Um minuto apenas. O socorro chega. O panorama se modifica. A vida refloresce. Tenha paciência.

Não se entregue à desesperança. Aguarde. Enquanto você sofre, Deus providencia o auxílio. Tão somente aguarde. 

Um minuto apenas. Sessenta segundos. Uma vida. Um minuto a mais... Em um minuto apenas, a compaixão de Deus se derrama, cheia de bênçãos, nas vielas escuras dos passos humanos.

Corrige, saneia, repara, transformando-as em estradas luminosas no rumo da vida maior. Grave bem isso. E no mais, vamos que vamos, ETA nóis.

sexta-feira, 7 de setembro de 2018

Brasil de todos nós Brasileiros


Ninguém lê os poetas, mas raros são os brasileiros que não conhecem a "Canção do exílio" do poeta maranhense Antônio de Gonçalves Dias. O poema representou, para o seu autor, um momento de grave dor e nostalgia. 

Em 1838, o maranhense havia partido para Portugal, decidido a se matricular na Universidade de Coimbra. Estava há quase cinco anos distante do Brasil, e quase adaptado à flora e à fauna européia. Diz-se quase, porque a distância começou a lhe corroer a alma. 

Certo dia, ao se reportar à balada Mignon, de Goethe, encontrou algo como: Conheces o país das laranjeiras? Para lá quisera eu ir! Retornaria ao Brasil em 1846, ano em que publicaria seu poema em sua obra de estréia, Primeiros cantos.

É sempre importante poder voltar a estudar tal peça literária, jamais com a intenção de banalização pelo insistente repetir, mas, sim, buscando aprender com suas belas reflexões nostálgicas: 

Minha terra tem palmeiras,  Onde canta o sabiá; 

As aves que aqui gorjeiam, Não gorjeiam como lá. 

Muitas vezes só aprendemos a valorizar o que temos, quando perdemos, ou nos afastamos daquilo em questão. 

Bens, lugares, pessoas, rotinas... Quando estamos mergulhados na experiência com cada uma delas, quase sempre nos falta à valorização necessária do que já possuímos. 

Alguns de nós precisamos, algumas vezes, ficar distantes de familiares para descobrir o quanto são importantes para nós. 

Alguns filhos acabam precisando ficar distante dos pais por algum tempo, para reconhecer seu valor, seu amor profundo por eles. 

Alguns pais reconhecem apenas a falta que fazem os filhos, quando esses batem as asas na maturidade, e iniciam a construção de novos lares. 

Gonçalves Dias precisou estar distante de seu país, para reconhecer sua grandiosidade. 

Nesses dias de tantas críticas ao nosso país natal; nesses tempos em que se desenvolveu o vício de falar mal sempre, sem o compromisso da crítica construtiva, educadora, é necessário pensar um pouco. 

O literato brasileiro continua, em sua obra, dizendo: 

Nosso céu tem mais estrelas, Nossas várzeas têm mais flores, 

Nossos bosques têm mais vida, Nossa vida mais amores. 

Não há ufanismo pernicioso aqui, apenas a recordação de que precisamos valorizar mais o país onde tivemos a felicidade de reencarnar. 

As leis maiores do Universo nos revelam que não nascemos aqui por acaso. Temos papel importante a cumprir nas engrenagens sociais e morais terrenas. 

Amar o Brasil não significa elevá-lo acima dos outros. Não há necessidade de comparação para explicar o amor. 

Amar o Brasil significa fazer tudo, fazer a nossa parte, com desvelo e abnegação, na construção de uma sociedade melhor. Pensemos nisso, e no mais vamos que vamos, ETA nóis.

Com Deus não se Brinca


"Porque tudo o que o homem semear, isso também ceifará." (Ap. Paulo de Tarso). 

Queridos amigos, é assim a lei da natureza, semeou "violência", colherás "violência"; semeou "Amor", colherás "Amor". Sendo assim, em nome da paz "Semeie o amor onde quer que você vá". Primeiro de tudo em seu próprio lar, aos seus filhos e demais familiares. Depois, ao seu vizinho de porta e aos outros moradores da sua rua. Não deixe ninguém vir a você sem partir melhor ou mais feliz com a paz que você lhe emprestou. Seja a expressão viva da bondade de Deus: bondade em sua face, em seus olhos, em seu sorriso, bondade em seu caloroso cumprimento. Essa é uma ótima receita para se conquistar a paz efetiva. Pense nisto e reflita, depois siga em frente que atrás vem gente. e vamos que vamos, ETA nóis.

quarta-feira, 5 de setembro de 2018

Quem com prego fere, com prego será ferido.

Bom dia gente linda. Li hoje uma historinha totalmente digna de reflexão para todos nós. Vamos a ela. Conta-se que um pai amoroso, depois de aconselhar várias vezes o filho rabugento e respondão, sem lograr êxito, resolveu chamá-lo para uma conversa. O filho logo imaginou que sofreria uma repreensão severa, mas não houve nada disso. O pai muito tranquilo lhe falou: Eu percebo que você não tem ideia do que é a sua conduta. Mas pensei em algo que poderá lhe mostrar isso muito bem. É uma brincadeira, mas poderá ajudá-lo a refletir sobre seus atos e sobre as consequências que deles resultam. Apresentou ao filho uma tábua lisa e bonita e lhe disse: Veja, meu filho, temos aqui uma tábua nova, lisa e em perfeitas condições. Todas as vezes que você desobedecer ou praticar uma ação indevida, espetarei um prego nela. Pobre tábua! Em breve tempo estava crivada de pregos! Mas, a cada vez que o filho ouvia o pai batendo o martelo, sentia um aperto no coração. Não era só a perda daquela tábua tão bonita, mas também a humilhação que ele mesmo se infringia. Até que um dia, quando já havia pouco espaço para outros pregos, o garoto se compadeceu da tábua e desejou sinceramente vê-la nova, bonita e polida como era. Correu para seu pai e falou-lhe do seu desejo e o pai lhe fez outra proposta: Cada vez que você se comportar bem, em qualquer situação, eu arranco um prego. Vamos experimentar. Os pregos foram desaparecendo até que, ao fim de certo tempo, não havia nenhum. Mas o menino não ficou contente, pois reparou que a tábua, embora sem os pregos, guardava as marcas deles. O pai, percebendo a indignação do filho, esclareceu: É verdade, meu filho, os pregos desapareceram, porém as marcas ficaram, (é a culpa). * FIM*
Queridos amigos e amigas, numa singela lição de um pai que prima pela educação do filho, poderemos encontrar valiosos ensinamentos para nossas vidas. Para cada ação que praticamos existe uma reação, com a mesma intensidade, em sentido contrário. Dessa forma, quando infringimos as Leis Divinas, deixamos marcas indeléveis em nosso ser, que ali permanecerão até que uma nova ação possa repará-las. É bem verdade que muitos costumamos olhar somente para os equívocos, entendendo, assim, que somos qual a tábua, crivada de pregos. No entanto, se temos ainda muitos pregos para arrancar, e sobraram algumas marcas profundas, não é motivo para desanimar ou desistir da luta. Se hoje o céu está cinzento prenunciando tempestade e destruição, amanhã o sol voltará a brilhar trazendo consigo suave brisa que afastará para longe os dissabores suportados com resignação. A cada dia, Deus, Criador amoroso, nos oferece uma nova tábua de oportunidade, lisa e bonita. A decisão de marcá-la ou não, cabe a nós. Se optarmos por agir bem, a tábua nos servirá na construção de um futuro melhor e sem culpa, e essa é a melhor opção. Meditemos, assim, em torno da cada ato, de cada gesto, de cada decisão que tomamos nos minutos que se desdobram à nossa frente, dia após dia. E, se vez que outra dermos um passo equivocado sejamos persistentes como as ondas do mar, que fazem de cada recuo um ponto de apoio para um novo avanço! Ninguém fugirá ao doloroso trabalho individual de recomposição dos elos quebrados, na corrente universal da harmonia. Pense nisso com carinho, e seja feliz , e no mais vamos que vamos, ETA nóis.

terça-feira, 4 de setembro de 2018

O Brasil que eu quero



Com certeza nosso país tem problemas. Mas o que necessita não é de queixas, reclames e críticas. Precisa e com urgência de que cada um de seus filhos principie a trabalhar para a construção do melhor.

A respeito do nosso Brasil, têm se ouvido as referências mais diversas. 

Há os que o consideram simplesmente um país de Terceiro Mundo e buscam, com rapidez, outras paragens. Emigram para a Europa ou América do Norte e afirmam ser felizes. 

Há os que apontam os erros gritantes, as injustiças sociais, a corrupção todos os dias, em todas as horas. Contudo, nada fazem para melhorar a situação e às vezes até se servem de todas essas condições para seu próprio existir. 

Há os que pregam a divisão do imenso gigante, os que desejam modificar os símbolos nacionais, os que propõem novos versos e melodia para o Hino Nacional. 

Mas uma coisa é certa. O  melhor começa na mente, na emissão dos pensamentos. Observa-se que, quando o governo realiza um pronunciamento, estabelece novas leis, apresenta novos projetos, logo surgem os que começam a clamar em coro que aquilo não vai dar certo. 

Mesmo antes de experimentar, de tentar, exatamente como a criança que olha para o prato de comida e afirma: Não gosto. E não quer provar. 

A soma de pensamentos negativos, derrotistas têm derrubado bons projetos, impedido ou adiado a sua concretização. Porque se o homem é o que pensa, a nação é a somatória dos pensamentos dos seus filhos. 

E os pensamentos positivos, idealistas devem se corporificar na responsabilidade, no dever bem cumprido, nas obrigações atendidas. Da mente para as mãos. 

Será que já paramos para pensar, um dia ao menos, o que é que determinou nosso nascimento neste país? Ou a sua adoção posterior? 

Ninguém nasce no local errado. Portanto, as condições que a Pátria do Cruzeiro nos oferece são as de que necessitamos para o nosso crescimento. 

Miséria, fome, desemprego, corrupção, e outras coisas mais, existem no mundo inteiro, e isso são desafios que devemos nos empenhar para vencer. Não foi de outra forma, vencendo desafios, que o homem saiu da Idade da Pedra para a moderna tecnologia. 

Grandes mudanças se operam com a iniciativa individual ou comunitária. Basta se observe a abnegação de uns poucos em prol dos meninos de rua, das crianças carentes, dos idosos desamparados. 

Eliminar o analfabetismo, ilustrar mentes, libertar as criaturas do comodismo, conscientizando-as do quanto valem, deve ser preocupação prioritária de cada um. 

O Brasil tem jeito sim. Basta que nos empenhemos. 

Brasil, o Coração do Mundo, deve pulsar forte, acenando esperanças porque o organismo terrestre não pode viver sem um coração saudável. Pensemos nisso. E no mais vamos que vamos, ETA nóis.