Nem sempre nos fazemos entender. Pensamos que somos transparentes, que os nossos olhos são janelas fáceis de atravessar, esquecidos que o outro nos olha com as lentes do seu próprio mundo, que recebe os nossos atos pela medida dos seus.
Assim como recebemos os dele pela medida dos nossos. Não há certo e errado; há o que cada um julga como tal, de acordo com seu fórum íntimo, sua necessidade, sua luta para viver (na maioria das vezes em rio caudaloso sem saber nadar).
Assim como recebemos os dele pela medida dos nossos. Não há certo e errado; há o que cada um julga como tal, de acordo com seu fórum íntimo, sua necessidade, sua luta para viver (na maioria das vezes em rio caudaloso sem saber nadar).
O que pensamos dizer nem sempre é o que se escuta; o que ouvimos nem sempre é o que foi dito. Assim, nessa diversidade de opiniões, sentimentos e egos, tantas vezes soterramos possíveis entendimentos, amizades preciosas, por conta de orgulhos feridos (que às vezes nem foram feridos, mas entendemos assim).
Enquanto vivermos na defensiva, não passaremos de meros soldados de guerra; tudo o que nos chegar parecerá ataque. Ou aprendemos a depor as armas ao ouvir e ao falar, ou viveremos em eterno combate, como se as relações fossem guerrilhas e não uma troca de afetos, onde se cresce na compreensão das diferenças e no calor dos abraços. Pensemos nisso, e no mais vamos que vamos, ETA nóis.
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