domingo, 21 de outubro de 2018
ERROS E ACERTOS
Todos, de repente, consideram-se legitimados a julgar os outros e apontar os seus destinos. A mídia nos indica os padrões em voga. Ídolos passageiros ditam modas, regras e jargões.
No entanto, segue essa onda desatinada apenas quem quer. Se assim não fosse, seria fácil, pois não teríamos nenhuma responsabilidade pelos nossos atos. Assim, quanto mais esclarecido for o indivíduo, menos desculpável se tornam as suas faltas, uma vez que, com a inteligência e o senso moral, nascem as noções do bem e do mal, do justo e do injusto.
Quem não se dá ao trabalho de refletir e de manter-se firme em suas convicções pode ser arrastado por essas sandices. Mas esse não é o caso de quem conhece a si mesmo e traça seus próprios objetivos.
Esses últimos estabelecem seus próprios limites e perseguem seus sonhos com garra e determinação. Suas fragilidades poderão ser motivo de mais empenho e dedicação, mas nunca serão fatores impeditivos impostos por terceiros. Cada qual é responsável por seus próprios erros e acertos. É nisso que reside o mérito de cada ser.
Toda responsabilidade moral dos atos da nossa vida compete a nós mesmo. Nem poderia ser diferente. Todos nós, sem exceção, possuímos na intimidade a centelha divina, a força capaz de conter os impulsos negativos e fazer vibrar as emoções nobres que o Criador depositou em nós.
Na hora de votar também, seja você mesmo. Decida você mesmo. Não deixe que os outros decidam por você. Pense nisso com carinho. E no mais vamos que vamos, ETA nóis
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