quinta-feira, 29 de novembro de 2018

MELHOR IDÉIA


"Conta-se que em uma pequena cidade, a cena causava espanto e admiração ao mesmo tempo, talvez porque o protagonista da história fosse um senhor bem idoso. 

Ele costumava passar o dia inteiro plantando árvores. Certo dia, algumas pessoas que passavam por ali pararam, admiradas, observando aquele ancião que plantava mudas ao longo da rua. 

Lisonjeado com o interesse, o velho parou seu trabalho e explicou: Meus filhos andam sempre insistindo comigo para mandar fazer uma sepultura. Mas eu tenho uma idéia melhor. 

Obtive licença para plantar árvores nas ruas ainda não arborizadas, e é assim que estou gastando o dinheiro que poderia ser empregado num mausoléu. 

Já estou com 80 anos, e nunca vi ninguém procurar a sombra de uma sepultura para descansar, nem é num cemitério que a criançada vai brincar. 

Daqui a 20 anos, meu nome estará completamente esquecido. Mas meus netos e outras tantas crianças estarão aqui para admirar e usufruir destas árvores. 

Ademais, quem passar por estas calçadas, nos dias de calor, há de achar agradável a sombra delas."

Impressionante a lucidez daquele homem que já vivera quase um século. 

A sua capacidade de discernimento era maior que a dos filhos que, certamente, não queriam se incomodar com a construção de um túmulo para o velho pai, quando este fechasse os olhos para o mundo dos chamados vivos. 

Utilizando-se dos próprios recursos, financeiros e de forças físicas, tratou de produzir coisas úteis, ao invés de construir o próprio túmulo e esperar a morte chegar. 

Por certo deixava aos mortos, como o recomendara Jesus, o cuidado de enterrar seus mortos. 

Deixava para os filhos, que já se encontravam mortos para os verdadeiros valores da vida, o cuidado de enterrar aquele que consideravam morto, mas que em realidade estava mais do que vivo. 

Considerando-se sob esse aspecto, entenderemos por que é que quem faz o bem aos outros, acaba beneficiando-se a si mesmo. E quem faz o mal, igualmente o recebe como resposta. 

Esse é o efeito bumerangue, ou Lei de Causa e Efeito, ou, ainda, o "A cada um segundo suas obras", ensinado por Jesus. 

Quem planta flores, planta beleza e perfumes para alguns dias. Quem planta árvores, planta sombra e frutos por anos, talvez séculos. 

Mas quem planta idéias verdadeiras, planta para a eternidade. Pense nisso, e no mais vamos que vamos, ETA nóis.

quarta-feira, 28 de novembro de 2018

DESESPERAR JAMAIS


Diz o Poeta, compositor e músico Ivan Lins: Desesperar Jamais

Desesperar jamais
Aprendemos muito nesses anos
Afinal de contas não tem cabimento
Entregar o jogo no primeiro tempo

Nada de correr da raia
Nada de morrer na praia
Nada! Nada! Nada de esquecer

No balanço de perdas e danos
Já tivemos muitos desenganos
Já tivemos muito que chorar
Mas agora, acho que chegou a hora
De fazer Valer o dito popular
Desesperar jamais
Cutucou por baixo, o de cima cai
Desesperar jamais
Cutucou com jeito, não levanta mais

Há dias que temos a impressão de que chegamos no fim do caminho. Olhamos para frente e não vislumbramos mais saída. Não há uma luz no fim do túnel, e não há também nenhuma possibilidade de volta. 

Parece que todos os nossos projetos, nossos objetivos, foram levados para bem distante, e estamos sem possibilidade de alcançá-los. 

Parece mesmo que o outono da existência fez com que secassem as nossas esperanças e o vento forte do inverno varresse das nossas mãos todos os sonhos acalentados. 

A morte vem e arrebata os afetos da nossa alma deixando-nos o coração dilacerado. 

Sentimo-nos perdidos. Não sabemos que rumo tomar. Ficamos atônitos. 

Sentimo-nos como uma árvore ressecada, sem folhas, sem brilho, sem motivo para viver. É a desesperança. 

De repente, como acontece com a natureza, a primavera muda toda a paisagem. As árvores secas enchem-se de brotos verdes, e logo estão cobertas de folhas e flores. 

O tom acinzentado cede lugar às cores verdes de tonalidades mil. É a esperança. 

Os entes caros, que nos antecederam na viagem de retorno à Pátria Espiritual, um dia estarão novamente junto aos nossos corações saudosos, num abraço de carinho e afeição. 

Tudo em a natureza volta a sorrir. A relva verde fica bordada de flores de variados matizes, as borboletas bailam no ar, os pássaros brindam-nos com suas sinfonias harmoniosas. Tudo é vida. 

Assim, quando a chama da esperança reacende em nosso íntimo, nossos sonhos desfeitos são substituídos por outros anseios. Nossos objetivos se modificam e o entusiasmo nos invade a alma. 

Jesus, o Sublime Galileu, falou-nos da esperança no Sermão da Montanha, com o suave canto das bem-aventuranças. 

Exemplificou-a nos Seus ditos e feitos. Enfim, toda Sua mensagem é de esperança. 

Se formos visitados por qualquer dissabor e o desespero nos tomar de assalto, busquemos o nosso Amigo Maior, Deus, através da oração. 

Predispondo-nos pela prece, a ajuda chegará certamente, como suave bálsamo a penetrar nas fibras mais íntimas do nosso ser, dando-nos alento e tranqüilidade. 

Se a desesperança acercar-se de nós, lembremos o Amigo Celeste a nos dizer: Meu fardo é leve, meu jugo é suave. Se Seu jugo é suave, por que não O aceitamos? Se Seu fardo é leve por que não O conduzimos? 

Consideremos que o rigor do inverno pode ser o resultado da nossa falta de cuidado, submetendo-nos ao jugo da mentira, da ambição desmedida, do pessimismo, das queixas sem fim... 

Ou talvez a desesperança resulte da nossa própria insensatez, carregando o pesado fardo dos prazeres inferiores, do orgulho, do egoísmo, da ganância, dos vícios de toda ordem, e de outros tantos fardos inúteis que nos sobrecarregam os ombros destroçando-nos as forças. 

Dessa forma, em qualquer circunstância, deixemos que a esperança nos invada a alma, confiantes em Deus, que sempre nos dá oportunidades novas para refazermos caminhos, buscando a nossa redenção. 

A esperança deve ser uma constante em nossas vidas. Esperança de melhores dias; esperança de realizações superiores; esperança de paz. 

"Narra-se que um monge que vivia da mendicância, sem abrigo, recolheu-se numa gruta para o repouso noturno em bela paisagem banhada de luar. Adormeceu, veio um bandido e lhe furtou a capa de que se utilizava como agasalho. O frio da madrugada despertou-o e, dando-se conta do infortúnio, porém fascinado pela claridade da lua, aproximou-se da entrada da gruta e, emocionando-se com o que viu, exclamou: Que bom que o ladrão não me furtou a lua! E sorrindo, pôs-se a meditar. "

Então amigos, desesperar, nunca! Pense nisso. E no mais vamos que vamos ETA nóis.

terça-feira, 27 de novembro de 2018

DISCIPLINA

A disciplina e a ordem, o respeito aos bens alheios, com certeza são valores que os pais prezam passar aos seus filhos. 

Ninguém pense que se deva deixar os filhos fazerem o que querem, com os seus e os pertences de outrem. 

No entanto, há que se ter sensibilidade para estabelecer a linha divisória entre mal-criação e um ato de amor. 

Entre maldade e expressão do mais puro afeto de um filho por seu pai. 

Aprenda a valorizar as pequenas grandes coisas que se expressam em um gesto espontâneo, em um abraço inesperado, um beijo que parece fora de contexto. 

Jamais rejeite tais manifestações. Ao contrário, retribua, enquanto pode, enquanto seus filhos estão sob sua guarda, enquanto estão sob seu teto. 

Dia chegará em que a vida os levará para longe, como flechas disparadas por hábil arqueiro, para as conquistas que lhes cabem. 

E, então, você terá todas essas delicadas lembranças para alimentar os dias da sua saudade... 

Pense nisso! E no mais vamos que vamos, ETA nóis.

quinta-feira, 22 de novembro de 2018

A FAMÍLIA PRIMEIRO

O administrador Stephen Kanitz, colunista da revista Veja, escreveu em edição de fevereiro de 2002 mais ou menos o seguinte: 

Há vinte anos presenciei uma cena que modificou radicalmente minha vida. Foi num almoço com um empresário respeitado e bem mais velho que eu. 

O encontro foi na própria empresa. Ele não tinha tempo para almoçar com a família em casa, nem com os amigos num restaurante. Os amigos tinham de ir até ele. 

Seus olhos estavam estranhos. Achei até que vi uma lágrima no olho esquerdo. "Bobagem minha", pensei. Homens não choram, especialmente na frente dos outros. 

Mas, durante a sobremesa, ele começou a chorar copiosamente. Fiquei imaginando o que eu poderia ter dito de errado. Supus que ele tivesse se lembrado dos impostos pagos no dia. 

"Minha filha vai se casar amanhã", disse sem jeito, "e só agora a ficha caiu. Percebo que mal a conheci. 

Conheço tudo sobre meu negócio, mal conheço minha própria filha. Dediquei todo o tempo à minha empresa e me esqueci de me dedicar à família." 

Voltei para casa arrasado. Por meses, me lembrava dessa cena e sonhava com ela. Prometi a mim mesmo e a minha esposa que nunca aceitaria seguir uma carreira assim. 

Colocar a família em primeiro lugar não é uma proposição tão aceita por aí. Normalmente, a grande discussão é como conciliar família e trabalho. Será que dá? 

O cinema americano vive mostrando o clichê do executivo atarefado que não consegue chegar a tempo para a peça de teatro da filha ou ao campeonato mirim de seu filho. 

Ele se atrasou justamente porque tentou conciliar trabalho e família. Só que surgiu um imprevisto de última hora, e a cena termina com o pai contando uma mentira ou dando uma desculpa esfarrapada. 

Se tivesse colocado a família em primeiro lugar, esse executivo teria chegado a tempo. Teria levado pessoalmente a criança ao evento. 

Teria dado a ela o suporte psicológico necessário nos momentos de angústia que antecedem um teatro ou um jogo. 

A questão é justamente essa. Se você, como eu e a grande maioria das pessoas, tem de conciliar família com amigos, trabalho, carreira ou política, é imprescindível determinar quem você coloca em primeiro lugar. 

Colocar a família em primeiro lugar tem um custo com o qual nem todos podem arcar. Implica menos dinheiro, fama e projeção social. 

Muitos de seus amigos poderão ficar ricos, mais famosos que você e um dia olhá-lo com desdém. Nessas horas, o consolo é lembrar um velho ditado que define bem por que priorizar a família vale a pena: 

"Nenhum sucesso na vida compensa um fracasso no lar." 

Qual o verdadeiro sucesso de ter um filho drogado por falta de atenção, carinho e tempo para ouvi-lo no dia-a-dia? 

De que adianta ser um executivo bem-sucedido e depois chorar durante a sobremesa porque não conheceu sequer a própria filha? 

O lar constitui o cadinho redentor das almas. Merece nosso investimento em recursos de afeto, compreensão e boa vontade, a fim de dilatar os laços da estima. 

Os que compõem o lar são os marcos vivos das primeiras grandes responsabilidades do ser humano. 

Assim, acima de todas as contingências de cada dia, compete-nos ser o cônjuge generoso e o melhor pai, o filho dedicado e o companheiro benevolente. 

Afinal, na família consangüínea, temos o teste permanente de nossas relações com toda a Humanidade. E Pensemos nisso, e no mais vamos que vamos ETA nóis.

quarta-feira, 21 de novembro de 2018

A DESGRAÇA REAL


Toda gente fala da desgraça, toda gente já a sentiu e julga conhecer-lhe o caráter múltiplo. 

No entanto, quase todos nos enganamos. A desgraça real não é, absolutamente, o que pensamos, isto é, o que os desgraçados o supõem. 

Para nós a desgraça está na miséria, no fogão sem lume; no credor que ameaça, no berço do qual o anjo sorridente desapareceu; nas lágrimas, no féretro que se acompanha de cabeça descoberta e com o coração despedaçado; na angústia da traição, na desnudação do orgulho que desejara envolver-se em púrpura e mal oculta a sua nudez sob os andrajos da vaidade. 

A tudo isso e a muitas coisas se dá o nome de desgraça, na linguagem humana. Sim, é desgraça para os que só vêem o presente. A verdadeira desgraça, porém, está na conseqüência de um fato, mais do que no próprio fato. 

Pensemos, se um acontecimento, considerado ditoso na ocasião, mas que acarreta conseqüências funestas, não é, realmente, mais desgraçado do que outro que, a princípio, causa viva contrariedade e acaba produzindo o bem. 

Vejamos se a tempestade que arranca as árvores, mas que saneia o ar, dissipando os asfixias insalubres que causariam a morte, não é antes uma felicidade do que uma infelicidade. 

Para julgarmos de qualquer coisa, precisamos ver-lhe as conseqüências. Assim, para bem apreciarmos o que, em realidade, é ditoso ou inditoso para o homem, precisamos transportar-nos para além desta vida, porque é lá que as conseqüências se fazem sentir. 

Ora, tudo o que se chama infelicidade, segundo as acanhadas vistas humanas, cessa com a vida corporal e encontra a sua compensação na vida futura. 

Podemos pensar na infelicidade sob uma nova forma, sob a forma bela e florida que acolhemos e desejamos com as nossas almas iludidas. 

A infelicidade pode estar na alegria, no prazer, no tumulto, na vã agitação, na satisfação louca da vaidade, que fazem calar a consciência; que comprimem a ação do pensamento; que atordoam o homem com relação ao seu futuro. 

A infelicidade é o ópio do esquecimento que ardentemente procuramos conseguir. 

Para a criança, a infelicidade está em respeitar os limites e as disciplinas propostas pelos pais. 

Por sua vez os pais, que têm da vida uma visão mais abrangente, estão investindo numa felicidade futura para seus entes queridos, ensinando-os a viver com dignidade. 

Assim também acontece conosco em relação às disciplinas estabelecidas pelas leis maiores da vida. Onde só vemos a desgraça, está se processando a verdadeira felicidade. 

Superando com coragem os obstáculos do caminho, estaremos agindo como bravos soldados que, longe de fugirem ao perigo, preferem as lutas dos combates arriscados à paz que não lhes pode dar glória, nem promoção. 

Que importa ao soldado perder, na refrega, armas, bagagens e uniforme, desde que saia vencedor e com glória? 

Que importa ao que tem fé no futuro deixar no campo de batalha da vida a riqueza e o manto de carne, contanto que sua alma entre vitoriosa no Reino Celeste? 

Pensemos nisso! E no mais vamos que vamos, ETA Nóis.

terça-feira, 20 de novembro de 2018

O RESPEITO EXISTE


As crianças geralmente são lições vivas que retratam os ensinos que recebem de seus pais e professores. E é gratificante perceber os frutos dessas lições, quando os filhos não estão com os adultos e mesmo assim agem conforme o que aprenderam. 

Conta-se que uma menina de 9 anos e um garoto de 3 foram passar uns dias na casa de uma tia, aproveitando as férias de julho. As crianças levantaram tarde, pois o inverno, no sul, é um convite para ficar um pouco mais debaixo das cobertas... 

Após um leve desjejum, as crianças foram brincar no parquinho, enquanto a tia já preparava o almoço para logo mais. Poucos minutos depois, os dois entraram em casa novamente. "O que houve?" Perguntou a tia. 

E a menina falou, com tranqüilidade: "Tinha um senhor varrendo as folhas secas do parquinho, e a gente não quis atrapalhar." "E foi ele que pediu para vocês saírem?", questionou a tia, desejando saber se a iniciativa era deles mesmo. 

"Não, a gente achou melhor sair", respondeu a garota. Impressionante que o pequeno também voltou com a irmã mais velha, sem fazer escândalo. Não havia revolta, nem reprovação, por parte dos dois. 

Ambos agiram com a naturalidade de quem sugou as lições de respeito ao próximo, com o leite materno. Sem dúvida, uma atitude que merece reflexão por parte dos adultos. 

Não havia ninguém por perto para dizer àquela menina que ela deveria respeitar a pessoa que estava limpando o parquinho. Ela tomou a decisão com autonomia. 

Atitudes como essa denotam que o respeito e a civilidade são lições que valem a pena. Reportagens feitas nas ruas, e exibidas na TV, demonstraram que a grande maioria dos adultos não nota os varredores de rua. 

Tanto isso é verdade, que alguns atores famosos se vestiram de garis e passaram um bom tempo representando esse papel, em locais movimentados, sem que ninguém os reconhecesse. 

E se esses trabalhadores não são sequer notados, como serão respeitados? Isso é fruto de uma visão equivocada, em que as pessoas valem pelo que têm, ou parecem ter, em vez de serem valorizadas pelo simples fato de existirem. 

O respeito é um valor básico, e deveria reger as relações sociais. As noções de civilidade deveriam fazer parte das primeiras lições na infância. 

O respeito é uma matéria que deveria compor o currículo normal das escolas, e ser ensinado pela teoria e também pelo exemplo dos educadores. Quando o respeito não é levado em conta, na base da educação, a sociedade periclita. 

A falta de respeito gera conflitos de difícil solução, e é causa de muitas guerras. O respeito, levado às últimas conseqüências, seria a chave para a solução de inúmeros problemas sociais. 

Quando a sociedade respeitar os direitos básicos de cada cidadão, não haverá ninguém a quem falte o necessário. E um cidadão que vê seus direitos respeitados não tem razões para ser violento. 

E o primeiro de todos os direitos do ser humano, é o direito de viver. E para viver, algumas necessidades básicas devem ser atendidas. Entre elas estão a educação e o trabalho. As demais, o homem constrói com dignidade, pois o trabalho tudo vence. 

Você já imaginou como seria uma sociedade regida, naturalmente, pelo respeito mútuo? Seria a sociedade ideal, não há dúvida... 

Você entraria num restaurante e poderia conversar tranqüilamente com seus amigos, sem precisar gritar... Jamais haveria alguém fumando na mesa ao lado... 

Você só ouviria as músicas que desejasse dentro do seu lar, e não a dos vizinhos... O erário só seria usado em benefício de todos, e assim por diante. 

Pensemos nisso, e façamos a nossa parte para que essa sociedade seja uma realidade um dia. E no mais vamos que vamos, ETA Nóis.

domingo, 18 de novembro de 2018

ARROGÂNCIA


A vida moderna caracteriza-se pela pressa. Os recursos tecnológicos permitem que pessoas distantes troquem mensagens de forma instantânea. A internet viabiliza a circulação de informações com rapidez vertiginosa. 

Se algo relevante acontece em determinado país, em instantes isso pode ser levado ao conhecimento dos habitantes do outro lado do globo. O dinheiro circula com grande desenvoltura pelas bolsas de valores de todo o planeta. 

No jargão empresarial, tempo é dinheiro. Decisões importantes freqüentemente têm de ser tomadas com prontidão e presteza. Essa pressa já contamina as relações pessoais. Relacionamentos começam e terminam em uma velocidade impensável há algum tempo atrás. 

As pessoas se permitem intimidades tão logo se conhecem. Mas igualmente têm pressa em seguir adiante, ao menor sinal de incompatibilidade. Isso logra banalizar, de certo modo, o contato humano. 

A agilidade que tudo impulsiona tende a fazer com que se tome pouco cuidado no lidar com o semelhante. Esquece-se de que ele não é uma aplicação financeira ou um negócio a ser finalizado. Nessa urgência de viver intensamente, as pessoas esquecem algumas regras básicas de educação. 

Tornam-se quase desumanas, no afã de rapidamente partir para uma próxima etapa, mesmo sem atinar com o que vem a seguir. À míngua de calma, vive-se na base de rompantes. Sem muito refletir, as pessoas falam e agem. 

Nesse processo, freqüentemente ferem os que as rodeiam. Mas não se preocupam com isso, de acordo com uma nova e rasa perspectiva de vida. Se confrontadas, afirmam-se apenas sinceras. 

Reputam como virtude o hábito de dizer o que pensam, sem se preocupar com os sentimentos alheios. Contudo, ninguém aprecia ser tratado com rudeza. Mesmo quem age rudemente não gosta de receber pontapés. 

Segundo um antigo provérbio, a verdade é como uma jóia preciosa. Se uma jóia for atirada com violência na face de alguém, provocará ferimentos ou até cegueira. Mas se for oferecida em um belo embrulho, de forma gentil, agradará bastante. 

Então, é preciso cuidado com a forma como a verdade é aplicada na vida do próximo. Uma verdade feroz apenas gera ferimentos e animosidade. Mas se ela for apresentada com tato e gentileza, há grande chance de ser bem aceita. 

Contudo, para ser gentil é necessário gastar algum tempo. A gentileza é incompatível com rompantes. Para não ser causa de sofrimentos e mágoas, reflita antes de falar e agir. Lembre que ação gera reação. 

O tratamento que você concede aos outros mais tarde lhe será concedido. Deixe a rapidez e a pressa para questões objetivas, como negócios e notícias. Em suas relações, seja calmo e ponderado. 

Quem reage ao primeiro impulso, tem grandes chances de se arrepender. O hábito de formular juízo de valor com rapidez implica, não raro, condenar sem permitir defesa. Essa é uma atitude típica de déspotas, que sempre acabam sós. 

Relações amorosas ou fraternas não se consolidam sem dedicação e cuidado. Em clima de rudeza e insensibilidade, elas fenecem. Tempo pode ser dinheiro, como habitualmente se afirma. 

Mas a fortuna é uma compensação muito insignificante para a falta de amores e amigos. Preciso aprender a não reagir ao primeiro impulso. Confesso que preciso recapitular e aprender tudo isso novamente.

Mas uma coisa me serve de consolo, acho que terei tempo ainda, até porque nunca é tarde para aprender, como disse a escritora britânica Mary Shelley: "O começo é sempre hoje". E no mais, vamos que vamos, ETA Nóis.

sexta-feira, 16 de novembro de 2018

A PAZ VERDADEIRA


Em determinada passagem do evangelho, Jesus afirma: 

"Deixo-vos a paz, dou-vos a minha paz; não vo-la dou como o mundo a dá". 

Isso evidencia que a paz do Cristo é muito diferente da paz do mundo. Para entender o significado da paz do Cristo, torna-se necessário refletir sobre o que habitualmente se concebe por paz. 

Os dicionários fornecem inúmeros significados para esse vocábulo. Por exemplo, identificam-no com ausência de guerra, descanso e silêncio. Ocorre que o descanso e o silêncio, por si sós, não significam necessariamente algo bom. 

Em uma penitenciária, no meio da noite, pode haver descanso e silêncio absolutos. Mas é difícil sustentar que as criaturas que lá se encontram sejam pacificadas. 

Em um charco as águas são paradas e há silêncio nele e em torno dele. Contudo, não se pode ignorar a podridão que ali jaz oculta. 

Também é possível que algumas pessoas sejam conservadas inertes e em silêncio, por medo. Determinada casa pode ser silenciosa e ordeira pelo pavor que o chefe da família inspira. Entretanto, a submissão criada pela violência nada tem de desejável. 

No âmbito internacional, ao término de uma guerra, freqüentemente são impostas duras condições aos países derrotados. Ocorre que uma paz que esmaga os vencidos contém em si o gérmen de futuras violências. 

Também não raro percebemos coisas erradas acontecendo, em prejuízo dos outros. Mas podemos preferir silenciar, a título de preservar nossa paz. Assim, a paz, na concepção mundana, muitas vezes envolve opressão, preguiça e conivência. 

Não causa espanto que a paz do Cristo seja diferente da paz do mundo. Pode-se afirmar que a paz do Cristo constitui decorrência lógica da vivência de Seus ensinamentos. 

Afinal, o mestre afirmou que não basta dizer Senhor! Senhor! Para entrar no reino dos céus. É necessário efetivamente realizar a vontade do pai celestial. Essa vontade encontra-se explícita nas palavras e nos exemplos de Jesus. 

O céu a que se refere o Cristo não é um local determinado no espaço. Trata-se de um estado de consciência em harmonia com as leis divinas. 

A paz do Cristo não se identifica com a inércia. É um sublime estado de consciência, feito de serenidade e harmonia. É um profundo silêncio interior, que não depende das ocorrências do mundo.

Essa paz somente pode ser desfrutada por quem ama o progresso e trabalha efetivamente no bem. Ela é muito trabalhosa e operante. Reflete o estado de quem pode observar com tranqüilidade os próprios atos. 

Só se sente assim quem cumpre seu dever. Não é um presente, mas uma conquista. O seu gozo pressupõe esforço em burilar o próprio caráter, em crescer em entendimento e compreensão. 

Apenas se pacifica quem procura desenvolver seus talentos pelo estudo e o trabalho constantes, e utiliza seus talentos na criação de um mundo melhor. 

A paz do Cristo está à disposição de todos. Mas só a desfruta quem pratica a lei de justiça, amor e caridade, estabelecida por Deus para a harmonia da criação. 

Não adianta a paz da boca para fora, tem que haver verdade, se diz da paz mas quase se matam em palavras por causa de uma ideologia, de um time de futebol ou de uma religião, etc...

Em cada situação complexa em qualquer área ou momento da sua vida, aja sempre da melhor forma, evocando o equilíbrio que você quer desenvolver pensando nas bênçãos da paz almejada. 

Confie no bem e faça o bem, a fim de que você se transforme num pólo de equilíbrio a balizar a marcha humana de tanta gente. 

O homem, que no mundo ocupa elevada posição, não se julga ofendido com os insultos daquele a quem considera seu inferior. O mesmo se dá com o que, no mundo moral, se eleva acima da humanidade material. Este compreende que o ódio e o rancor só o rebaixariam.

Pense nisso, e no mais vamos que vamos ETA Nóis.

quinta-feira, 15 de novembro de 2018

O COMEÇO É SEMPRE HOJE


Chamou-me à atenção uma frase publicada por minha amiga e professora Mônica Braga, frase esta da escritora britânica Mary Wollstonecraft Shelley que diz: 
"The beginning is always today." "O começo é sempre hoje."

Vasculhando a Web, achei uma história que veio de encontro ao tema em questão, nos quais acrescentei alguns comentários e opiniões.

"Conta um jovem universitário que, no seu primeiro dia de aula, o professor se apresentou e pediu que todos procurassem conhecer alguém que não conheciam ainda. 

Ele ficou de pé e olhou ao redor, quando uma mão lhe tocou suavemente no ombro. Deu meia volta e viu uma velhinha enrugada, cujo sorriso lhe iluminava todo seu ser. 

Ela lhe falou sorrindo: "Oi, gato. Meu nome é Rose. Tenho oitenta e sete anos. Posso lhe dar um abraço?" O moço riu e respondeu com entusiasmo: "Claro que pode!" Ela lhe deu um abraço muito forte. 

"Por que a senhora está na Universidade, numa idade tão jovem, tão inocente?" perguntou-lhe o rapaz. Rindo, ela respondeu: "Estou aqui para encontrar um marido rico, casar-me, ter uns dois filhos, e logo me aposentar e viajar." 

"Eu falo sério", disse seu jovem colega. "Quero saber o que a motiva a enfrentar esse desafio na sua idade." Rose respondeu gentil: "Sempre sonhei em ter uma educação universitária e agora vou ter." 

Depois da aula, ambos caminharam juntos, por longo tempo, e se tornaram bons amigos. Todos os dias, durante os três meses seguintes, saíam juntos da classe e conversavam sem parar. 

O jovem universitário estava fascinado em escutar aquela "máquina do tempo". Ela compartilhava com ele sua sabedoria e experiência. Durante o curso, Rose se fez muito popular na Universidade. Fazia amizades onde quer que fosse. 

Gostava de se vestir bem e se alegrava com a atenção que recebia dos outros estudantes. Ao término do último semestre, Rose foi convidada para falar na festa de confraternização. Naquele dia, ela deu a todos uma lição inesquecível. 

Logo que a apresentaram, ela subiu ao palco e começou a pronunciar o discurso que havia preparado de antemão. Leu as primeiras frases e derrubou os cartões onde estavam seus apontamentos. 

Frustrada e um pouco envergonhada, se inclinou sobre o microfone e disse simplesmente: "Desculpem que esteja tão nervosa. Não vou poder voltar a colocar meu discurso em ordem. Assim, permitam-me simplesmente dizer-lhes o que sei." 

Enquanto todos riam, ela limpou a garganta e começou: 

"Não deixamos de brincar porque estamos velhos; ficamos velhos porque deixamos de brincar. 

Há alguns segredos para manter-se jovem, ser feliz e triunfar. Temos que rir e encontrar o bom humor todos os dias. Temos que ter um ideal.

Quando perdemos de vista nosso ideal, começamos a morrer. Há tantas pessoas caminhando por aí, que estão mortas, e nem sequer sabem! 

Há uma grande diferença entre estar velho e amadurecer. Se vocês têm dezenove anos e ficam um ano inteiro sem fazer nada produtivo, se converterão em pessoas de vinte anos. 

Se eu tenho oitenta e sete anos e fico por um ano sem fazer nada de útil, completarei oitenta e oito anos. 

Todos podemos envelhecer. Não requer talento nem habilidade para isso. O importante é amadurecer, encontrando sempre a oportunidade na mudança. 

Não me arrependo de nada. Nós, de mais idade, geralmente não nos arrependemos do que fizemos, mas do que não fizemos. 

E, por fim, os únicos que temem a morte são os que têm remorso." 

Terminou seu discurso cantando "A rosa". Pediu a todos que estudassem a letra da canção e a colocassem em prática em suas vidas. 

Rose terminou seus estudos e, uma semana depois da formatura, morreu tranqüilamente, enquanto dormia. 

Mais de dois mil estudantes universitários assistiram as honras fúnebres, para render tributo à maravilhosa mulher que lhes ensinou, com seu exemplo, que nunca é demasiado tarde para chegar a ser tudo o que se pode e deve ser. " FIM 

***

Agora digo eu, o importante não é acumular muitos anos de vida, mas adquirir sabedoria em todos os momentos que os anos nos oferecem. Afinal, envelhecer é obrigatório, amadurecer é opcional, pois o começo é sempre hoje.

Como diria o músico e poeta Ivan Lins:
"Começar de novo, E contar comigo
Vai valer a pena, Ter amanhecido
Ter me rebelado, Ter me debatido
Ter me machucado, Ter sobrevivido
Ter virado a mesa, Ter me conhecido
Ter virado o barco, Ter me socorrido".

Concluindo, determinação tem a ver com vontade. E vontade acionada é certeza de objetivo alcançado. 

Para isso, no entanto, se fazem necessários alguns fatores como o real desejo de querer, a persistência na execução do programa que seja estabelecido e o objetivo a alcançar. 

Desta forma, se seu objetivo é nobre, persiga-o sem cansaço, guardando a certeza de que o haverá de atingir, em algum momento. 

Importante: esqueça frases como não posso. Ou não tenho grande força de vontade quanto gostaria.Trata-se de querer, trabalhar pela conquista, perseverando até o fim. 

Todo dia é dia para começar. "Pois o começo é sempre hoje."

Pense nisso! E no mais vamos que vamos, ETA Nóis.

NEUROSES EM VOGA


Vivemos hoje em uma sociedade precipitada. Todos temos pressa e não temos tempo. Vivemos nossos dias na ânsia de tudo conseguir e na aflição de tudo alcançar. 

A Internet, o celular e os mais variados recursos tecnológicos nos facilitaram a vida, ao mesmo tempo que nos submetem a condição de escravos

Já não perguntamos o endereço postal de alguém. Quem terá tempo de escrever uma carta, ir ao correio postá-la e esperar infindáveis dias até que ela chegue ao destinatário? 

Assim, nossa caixa de correio enche-se de nada, pois repetem-se as correspondências comerciais sem significado algum. 

Há pressa, pois a velocidade do mundo parece ter mudado. Parece estar mais rápida, mais exigente, mais intensa. 

Somos encontrados a qualquer momento. Seja pelos telefones móveis que a cada dia agregam mais recursos, pela Internet, que nos liga a todos e a tudo (sem a opção de nos perguntar se desejamos ou não) ou por tantas outras possibilidades que a tecnologia cria a todo momento. 

Sempre estamos sendo exigidos, questionados, sob demanda de algo ou de alguém. 

Nesses dias de transição e de mudança, de adaptação e de aprendizado, muitos de nós nos sentimos aturdidos. Perdemos as referências, que foram atropeladas pelas mudanças sociais: Facebook, Whatsapp, Twitter e tantas outras. Na maioria das vezes não sabemos como agir ou por onde seguir. Como resultado, caminhamos inseguros, buscando cada qual defesas frente a tudo isso. 

Por isso que muito das vezes que essas redes dita como "sociais", são tantos os que através delas se tornam violentos, com medo de serem violentados pela sociedade. Agridem verbalmente, algumas vezes indo às raias da violência física, mascarando o próprio medo ao impingir medo nos que os cercam. 

Outros, buscam fugir desse frenesi moderno fechando-se em si mesmos, em um egoísmo injustificado, preocupando-se apenas consigo e com os seus, abrindo mão dos valores da solidariedade, da fraternidade e da amizade. 

Não são poucos aqueles que, preocupados no vencer e no ganhar das batalhas diárias, se desfazem dos valores morais, passando sobre tudo e sobre todos, não se importando em construir vitórias sobre dores, aflições e injustiças, pois as suas são apenas as preocupações pessoais. 

Porém, vale lembrar que não importa a época que estamos vivendo. Desde sempre, todos os dias são abençoados pelos cuidados de Deus, que prevê a tudo e provê a todos nós. 

Não nos deixemos contaminar por essas neuroses modernas, onde a fé e a confiança em Deus, pouco trabalhadas na intimidade de cada um, são substituídas pelo medo e pelos mecanismos de fuga. 

Vivamos de maneira tranquila e confiante, sabendo, como nos lembra Jesus, que somente lobos caem em armadilhas para lobos. Nada nos haverá de suceder que não conste das nossas necessidades de aprendizado e entendimento. 

Cada vez que ansiedade, medos, fobias ou síndromes modernas insistirem em tomar-nos a casa mental e emocional, resguardemo-nos na conversa com nós mesmo e com , que nos tornará por completo a alma, apascentando-nos o coração. 

E vivamos, com a confiança do filho que entende o Pai como soberanamente bom e justo, todos os dias banhando-nos na alegria de estarmos vivos, louvando a Deus a bendita oportunidade de ser feliz. Pense nisso, e no mais vamos que vamos, ETA Nóis.

quarta-feira, 14 de novembro de 2018

AMIGOS A GENTE NÃO FAZ


A gente não faz amigos, reconhece-os.”
Uma atenta análise da História da Humanidade revela um avançar contínuo. Sob os mais diferentes aspectos, gradualmente há avanços. Esse processo não é uniforme em todos os povos. 

Aliás, em um mesmo povo as virtudes se consolidam com vagar e em ritmos distintos. Assim, o conjunto de certa nação apresenta tendência à ordem e ao trabalho, mas se conserva intolerante. 

Outra possui a tolerância mais desenvolvida, mas tropeça no quesito honestidade. O primordial é que, pouco a pouco, os costumes se purificam. Alguns hábitos lamentáveis do passado lentamente perdem a força e se afiguram odiosos, como o racismo. 

Contudo, a evolução não se processa sem algum esforço. Cada nova idéia teve seus ardorosos defensores, que lutaram contra a inércia geral. No princípio, a batalha pela renovação sempre parece difícil, talvez até impossível. 

Entretanto o progresso é uma lei universal. Idéias e hábitos mais puros podem demorar a empolgar, mas com o tempo eles se efetivam. Os pioneiros da luta muitas vezes morrem antes de ver o resultado de seus esforços. 

Mas se existir a reencarnação, eles ressurgirão no corpo e desfrutarão do novo clima cujo desabrochar propiciaram. Com essa realidade em mente, convém refletir sobre a sociedade atual. São comuns os brados contra a violência, a corrupção e os costumes desregrados. 

Ocorre que não basta indignar-se. O mundo não se renovará por si. Os homens são os artífices do amanhã, qualquer que seja ele. Para que o futuro seja venturoso, importa trabalhar arduamente em seu favor. 

Os meios para isso são os mais variados. Mas a reforma mais difícil sempre é a do próprio proceder, a do próprio caráter. Embora difícil, ela é imprescindível. Fazer o que você critica nos outros é pura hipocrisia. 

Lembre-se quem condena desonestidades de políticos tem o dever indeclinável de ser rigorosamente honesto em seus atos. O homem que abomina o preconceito não pode praticá-lo. Aquele que questiona a falta de ética do próximo precisa cumprir com rigor todos os seus deveres. 

Após a retificação da própria vida, surge a necessidade de auxiliar na transformação do coletivo. Evidentemente, uma vida digna é sempre a melhor lição. Mas as conversações dignas, a educação dos ignorantes e os serviços sociais são importantes meios de auxiliar o surgimento de um amanhã melhor. 

Sendo assim, não gaste tempo em reclamações. Apenas trabalhe pelo surgimento de um mundo mais honesto, justo e fraterno. Assim agindo, chegará o dia em que você terá a ventura de viver na sociedade dos seus sonhos. 

Pense nisso, não seja você só a falar, a pregar, viva o que você prega, o que você fala, "Garanto-lhe" que isso contribuirá e muito para que vivamos em um mundo cada melhor. E no mais, vamos que vamos, ETA nóis.