domingo, 11 de novembro de 2018

RAZÃO PARA VIVER


Será que existe em sua vida uma razão para viver? Por que você nasceu? Já se fez essa pergunta alguma vez? Se já pensou sobre isso e ainda não teve resposta, prestem atenção na história que vi na web e vou contar para vocês. Trata-se de uma velhinha que havia perdido toda sua família na guerra.

Vendeu a grande casa que possuía e morava agora num pequeno cômodo no canto da sua antiga propriedade. Um dia ela soube que um jovem de 17 anos tentara o suicídio jogando-se no mar. O rapaz era metade negro, metade japonês, e fora salvo pela polícia contra sua vontade. Estava cheio de ódio, revolta e total desespero.

A velhinha foi à polícia e pediu permissão para ver o moço. Tendo em conta a pessoa que era, os policiais a deixaram falar com ele. - Menino, disse ela. O rapaz voltou-lhe a face mas permaneceu sentado, feito pedra, indiferente a tudo e a todos.

A velhinha tornou a falar-lhe, suavemente, lentamente, e com muito carinho: "menino", então você não sabe que veio ao mundo para algo maravilhoso, que só você pode fazer? Depois de ter repetido isso várias vezes, Jorge voltou-se subitamente para ela e perguntou com ironia: - Um negro? Um filho que não tem pais?

Calmamente a velhinha insistiu: - Porque é negro, porque não tem pais, é que pode fazer algo maravilhoso. O jovem riu e considerou: sim, é claro. E a senhora quer que eu acredite nisso? Mas a senhora não se perturbou e falou-lhe novamente: "venha comigo e eu lhe mostro".

O rapaz, um tanto desconfiado, resolveu acompanhá-la, afinal não tinha para onde ir... Ela levou-o para seu pequeno cômodo e pediu-lhe que cuidasse do jardim. Era uma vida simples, mas aquela mulher o tratava com muito amor.

Pouco a pouco a revolta começou a ceder. A velhinha lhe deu sementes de rabanete e lhe pediu que semeasse. Ele atendeu. Em dez dias as plantinhas brotaram. Jorge começou a assobiar. Poucos dias depois os rabanetes apareceram e com eles a velhinha fez conservas deliciosas e deu de comer a seu jovem amigo.

Um dia, com um pedaço de bambu, ele fez uma flauta. Passou a tocar e alegrar sua própria vida e dar grande felicidade à velhinha... Pouco tempo depois, sua avó adotiva o fez matricular-se no colégio. Durante os quatro anos do ginásio, continuou a plantar vegetais, e ajudava também fazendo artigos de couro.

Enquanto frequentava a universidade à noite, Jorge ajudava nas obras do metrô. Formou-se e foi trabalhar numa escola para cegos. Seus alunos tocavam com as mãos os ombros fortes e jovens de Jorge e diziam: oh, você é tão grande, tão forte! É porque seu peito é largo que você tem fôlego para tocar a flauta, não é?

Quando você toca, consigo entender a forma e as cores de uma porção de coisas. Após ouvir aquelas coisas de seus alunos cegos, Jorge finalmente chegou em casa e falou à velhinha: - Agora realmente acredito que há algo maravilhoso que só eu posso fazer. E aquela senhora, de cabelos alvos respondeu: sim, meu filho, todos nós temos uma razão para viver.

Então amigos, todos nós nascemos para uma tarefa muito especial que só nós podemos executar. E, por fim, perguntou ao jovem: e se você não fosse negro e não fosse órfão, será que teria pena dos que não enxergam?

Pense nisso! Será que você tem desprezado seu semelhante e não se deu conta. Reflita, talvez alguma coisinha ainda da tempo para mudar. Mas lembre-se, dos olhos de Deus ninguém escapa. E no mais vamos que vamos, ETA nóis.

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